Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

quarta-feira, abril 30, 2008

Isso não estava no script!

SÃO PAULO (produçããão!!) - Coisas com as quais eu não estava acostumado e com as quais eu terei de dar um jeito, botando essa cara feia na TV:
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- Fazer barba todos os dias (Só fazia duas vezes por semana. Quando fazia);
- Cumprir pescoção todos os dias (no impresso, era só de sexta-feira);
- Falar devagar (tem gente que jura que tomo Dramin antes de pegar o microfone);
- Fazer maquiagem (um Photoshop não faz mal a ninguém, né não?);
- Sair pra fazer matéria com uma trupe de pelo menos quatro pessoas (quando antes era eu e o fotógrafo);
- Não ter tempo pra falar com ninguém no MSN;
- Responder releases perguntando "tem vídeo sobre isso?";
- Trabalhar vestindo camisa engomadinha;
- Fazer uma cara menos séria ("tem que ficar mais simpático, mais simpático!");
- Ter um produtor pra cuidar de tudo que eu não sou capaz de fazer (grande Ronye!);
- Ouvir dicas, e não esporros;
- Todo mundo vir te perguntar as coisas, porque você é um dos únicos ali que manja do assunto;
- Escrever textos curtos e concisos;
- Time codes;
- Decupagem (sacal demais da conta!);
- Aquecimento de voz e destravamento de língua;
- Ter cuidado com o sotaque barbarense;
- Ter um estagiário (ou 'escravijário');
- Ver gente chata te tratando bem (só porque empunhas um microfone);
- Ponto eletrônico e diretor gritando no seu ouvido enquanto você fala AO VIVO;
- E ser ainda mais cara de pau do que antes.
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Acho que isso é tudo.

segunda-feira, abril 28, 2008

Fotos

SÃO PAULO (olha o passarinho!) - Nos cliques do deselegante Fábio Oliveira, algumas fotos flagrantes de pleno exercício do dever:






domingo, abril 27, 2008

Pato Donald liga na Disney e diz que não vai trabalhar


Simplesmente demente.

sábado, abril 26, 2008

Movimento dos Com Garagem

SÃO PAULO (com controle e tudo!) - Há quase um ano, quando Cleber e eu mudamo-nos para o trêzimo, um dilema nos acometeu: a garagem. Só tem uma vaga no subsolo, e a outra é ao ar livre. Dica de mamãe: quem ficasse com o quarto maior, ficava com a vaga de fora; o dono do quarto menor, por justiça, teria o direito de guardar o carro no conforto do subsolo.
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Preferi o conforto do quarto maior.
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Mas era um grande saco. Se não tivesse vaga perto, ia parar lá longe, ou ainda pior, na vaga de visitantes. E quando desse 9h30, interfonava aqui o porteiro para tirar o carro de lá. Um enorme saco. Subir tudo aquilo com bagagem...
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Agora não mais. Chaves do apê novo na mão e controle na mão. Ah, que alegria. Chuva nunca mais, garagem de visitantes nunca mais. Brigar com os porteiros, nunca mais. Procurar lugar pra estacionar no condomínio, nunca mais.

quarta-feira, abril 23, 2008

Lost: nova temporada

Estaria o padre voador na Ilha de Lost?

domingo, abril 20, 2008

Bem amigos da...

CURITIBA (PR) (hehê, Curitiba!) - Saudades daqui. Aqui é bão demais. Mas tá uma correria que só por Deus mesmo. Trabalhar em TV, como diz a minha sogra, não é bolinho não. Sexta-feira fazendo matérias o dia todo. Sábado transmitindo duas corridas ao vivo. E hoje, domingo, transmitindo três. E gravando matéria nos intervalos.
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Esta noite, decupando fitas (resgatando trechos de matérias e anotando o tempo da fita, para a edição) até três horas da manhã. Às seis, estava de pé.
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Agora, algo interessante sobre entrar ao vivo na frente da câmera e de microfone na mão. É uma experiência assustadora, aterrorizante. Mas é como tirar racha: você fica com o c* na mão no caso de algo dar errado, mas quando termina e foi tudo certinho, dá vontade de estourar champagne.
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Quer ver como ficou? Vai lá, http://www.racetv.com.br/.
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Depois coloco umas fotos aqui.

terça-feira, abril 15, 2008

Inventando (e dando certo!)

SÃO PAULO (é bããão!) - Dizem que homens é que são complicados. Acabo de provar o contrário. Chego em casa, abro a geladeira e vejo peras e carambolas. Não sou um cara que fica comendo frutas. Prefiro triturá-las no liquidificador. É um prazer sarcástico ver aqueles pedaços grandes, suculentos, sendo trucidados pelas hélices assassinas de meu surrado Britânia.
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Corto as peras e as carambolas. Jogo água, um pouco de açúcar e ligo a bagaça. Pronto. Agora, é só coar.
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Mas... Cadê o coador?
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Achei um. Minúsculo. Não tinha pano bom pra eu arriscar o sabor. E é aí que entra a invencionice masculina que tanto torna nossos dias mais práticos: o escorredor de macarrão.
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Sim, minha senhora! Você que está nos assistindo, veja como é fácil!
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Pegue uma panela grande e a coloque por baixo do escorredor. Jogue todo o conteúdo do liquidificador e mexa com uma colher, até ficar uma pasta. O que sobrar embaixo, violà!, é o suco!
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Blog do Creco. Tornando a sua vida, dona de casa, mais fácil.

quarta-feira, abril 09, 2008

E acham que ser repórter é teta...

SÃO PAULO (Plrlrlrlrlrlrlrrrrrrrrrrr...) - Um vídeo com os piores momentos do jornalismo televisivo ao vivo. Num ramo novo, é bom eu ficar esperto. Espero nunca passar por esse tipo de situação e virar alvo de chacota no YouTube. Segue abaixo, para sarcástico deleite.
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segunda-feira, abril 07, 2008

Goiânia-a-a-ahhhh

SÃO PAULO (preguei chiclete na cruz?) - Estive em Goiânia no último domingo, cobrindo a Formula Truck para a RaceTV. Até aí, tudo ótimo, lindo. Correria, matérias, coisa e tal. Entro no avião para voltar para São Paulo. Viajar de avião é uma das poucas oportunidades que tenho em apontar as desvantagens de ser alto.
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Sento no meio. À minha direita, um cara meio gordo, na janela. À esquerda, vazia. E eu já me preparando para ocupar o lugar e esticar a perna no corredor. Mas ficou só no pensamento. Logo chegou o dono do assento: Kiko, do KLB.
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Era só o que me faltava, pensei. O cara é do meu tamanho, e já chegou e dormiu. Beleza. Não fosse de boca aberta, quase babando. Aí eu precisei ir ao banheiro. Cutuquei e pedi licença. Beleza. Fui, aliviei-me e voltei. O cara dormindo.
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"Velho, me dá licença?", perguntei três vezes, sem o cara acordar. Da quarta, dei-lhe um cutucão no ombro. Ele se levantou, pediu desculpas e eu agradeci. Mas não parou por aí.
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Aí o cara dorme de novo. Eu ouvindo música. Música, não KLB. Eis que começo a sentir um peso no meu lado esquerdo. É o cara caindo pro meu lado, dormindo. Dou uma tossidinha e o cara volta pro lugar. Vinte segundos depois, de novo. Novo 'cof, cof', e o cara volta. Dali a pouco, de novo. Parecia uma máquina de escrever: o rolo vai indo pra esquerda até fazer 'tin!' e volta tudo pro começo.
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Na última tirei uma tosse do estômago. Aí ele acordou.
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O avião pousou em segurança - apesar da pista de Congonhas estar molhada - ele se levantou, pediu desculpas, nos cumprimentamos e cada um seguiu seu caminho.
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Melhor assim.

quinta-feira, abril 03, 2008

Música, maestro!

terça-feira, abril 01, 2008

Novos horizontes

SÃO PAULO (e agora, Tio Max?) - Demorei, mas vamos à grande novidade (pelo menos pra mim). Na faculdade, sempre costumei fugir das aulas de telejornalismo, não gostava, falava rápido, sou feio, enfim, dom pra ficar em frente de câmera eu nunca tive e meu tesão sempre esteve com o jornalismo impresso.
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De um tempo pra cá, comecei a pensar na idéia... Graças a anos de terapia fonoaudiológica, minha dicção melhorou um pouco, mas continuo feio. Minha voz não é esgarniçada e pensei "por que não?".
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Um belo dia, o convite. Aceito na hora, claro. Tinha pouco a fazer mesmo...
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E agora, na segunda semana de trabalho, ainda um tanto perdido, desacostumado à figura do produtor, aos gritos de "silêncio! gravando!". Acostumando a fazer textos menos detalhados, dando deixas para os entrevistados, gravação de offs, sonoras... Termos que não faziam parte do meu glossário.
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Dia 9, entra no ar, pelo www.racetv.com.br. Um canal de TV pela internet, só com automobilismo. Serei repórter. E também apresentador 'tapa-buraco'.
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Nada como um trampo novo às vésperas de começar vida nova.