Jornalista. Graças a Deus
AMERICANA (direto da redação. Os mesopotâmios inventaram a escrita) - Hoje é Dia do Jornalista. Dê-me os parabéns, pois! Legal que para minha profissão há dois dias dedicados: hoje, 7 de abril, e o 16 de fevereiro, que é dia do repórter (e aniversário da minha ex-sogra. Não sei por quê, mas sempre lembro do niver dela. Gente boa, afinal). É que não sou mais criança, mas também não sou pai. Então, juntando com o meu aniversário, eu tenho três dias só meus. E ninguém tasca.
Gosto muito do que faço e não há nada que gostaria mais de fazer do que jornalismo. Aliás, tem sim, uma coisa só: eu queria ser piloto. De fato sou, por graduação, porque fiz um curso pra isso. Mas gostaria de exercer. É uma paixão que, aliada à impossibilidade de ser por mim exercida, me levou ao jornalismo. E graças a Deus, além de ser repórter, trabalho perto de pilotos, carros, bandeiras quadriculadas e em autódromos uma vez por mês. É onde eu me divirto e ganho uns trocados.
Dia do jornalista. E pergunto-me: o que fiz nesses últimos quatro anos que me levem a acreditar que um dia inteiro deva ser dedicado ao que faço? O que construí, o que produzi, o que vou deixar? Vivo da palavra. Que, na prática, é o bem mais importante e rico da espécie humana. Só não sou um chimpanzé porque sei falar e escrever.
Poderia ter nascido uma minhoca, um cachorro, um macaco, um urso, um morcego, ou um suricato. Mas não, nasci homo sapiens, aquele que sabe, que fala, escreve, traduz o mundo em linguagem. Vivo da palavra, que é uma coisa até nobre, visto pelo que passamos nessa profissão. Porém, creio que eu poderia contribuir bem mais: podia ser um engenheiro (se soubesse fazer contas), um médico (se não tivesse pavor de agulhas); poderia construir coisas, inovar, trazer alguma coisa últil à humanidade do que algumas magras linhas.
Vivo da palavra, mas na prática nada sou, porque palavra vale pouco, é banal, é vaga. É nosso maior bem, mas não se compara a um helicóptero, um Stilo Schumacher, uma BMW ou a uma TV de plasma.
Eis no que se transformou nossa espécie: aquela que despreza seu maior dom, sua dádiva, que hoje só serve para traduzir o que se tem, e o que se tem é o que conta. Como não tenho TV de plasma, muito menos uma BMW (acho que nunca terei, afinal, jornalismo é voto de pobreza), nada sou. Fui escolher viver da palavra. É uma escolha nobre. Mas faz de mim um nada. E nela seguirei.
Afinal, no princípio, era o Verbo.
Gosto muito do que faço e não há nada que gostaria mais de fazer do que jornalismo. Aliás, tem sim, uma coisa só: eu queria ser piloto. De fato sou, por graduação, porque fiz um curso pra isso. Mas gostaria de exercer. É uma paixão que, aliada à impossibilidade de ser por mim exercida, me levou ao jornalismo. E graças a Deus, além de ser repórter, trabalho perto de pilotos, carros, bandeiras quadriculadas e em autódromos uma vez por mês. É onde eu me divirto e ganho uns trocados.
Dia do jornalista. E pergunto-me: o que fiz nesses últimos quatro anos que me levem a acreditar que um dia inteiro deva ser dedicado ao que faço? O que construí, o que produzi, o que vou deixar? Vivo da palavra. Que, na prática, é o bem mais importante e rico da espécie humana. Só não sou um chimpanzé porque sei falar e escrever.
Poderia ter nascido uma minhoca, um cachorro, um macaco, um urso, um morcego, ou um suricato. Mas não, nasci homo sapiens, aquele que sabe, que fala, escreve, traduz o mundo em linguagem. Vivo da palavra, que é uma coisa até nobre, visto pelo que passamos nessa profissão. Porém, creio que eu poderia contribuir bem mais: podia ser um engenheiro (se soubesse fazer contas), um médico (se não tivesse pavor de agulhas); poderia construir coisas, inovar, trazer alguma coisa últil à humanidade do que algumas magras linhas.
Vivo da palavra, mas na prática nada sou, porque palavra vale pouco, é banal, é vaga. É nosso maior bem, mas não se compara a um helicóptero, um Stilo Schumacher, uma BMW ou a uma TV de plasma.
Eis no que se transformou nossa espécie: aquela que despreza seu maior dom, sua dádiva, que hoje só serve para traduzir o que se tem, e o que se tem é o que conta. Como não tenho TV de plasma, muito menos uma BMW (acho que nunca terei, afinal, jornalismo é voto de pobreza), nada sou. Fui escolher viver da palavra. É uma escolha nobre. Mas faz de mim um nada. E nela seguirei.
Afinal, no princípio, era o Verbo.
2 Comentários:
PARABÉNS PELO TEU DIA!! Muito sucesso nessa profissão!!
Beijoss!
Tudo vale a pena quando se faz o que gosta........isso é o mais importante em uma profissão.
Parabéns pelo seu dia!!!
Beijos
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