Mas não desisto
AMERICANA (retroceder nunca, render-se jamais) - Mas eu não desisto. Porque faço por mim, e não pelos outros. Porque eu preciso me valorizar. Porque eu quero ser melhor. Porque ainda me acho um fedelho que não sabe merda nenhuma disso que chamam de vida. Porque eu falo a verdade sem medo da conseqüência, porque eu assumo que estou errado e dou a cara a tapas mesmo. Porque se eu faço cagada, eu tenho colhões pra arcar com a bucha que vem depois, e arco com dignidade.
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(Um parêntese - ou parênteses?: aqui no jornal, vejo na novela o pai da Marjorie Estiano chorando. É alcoólatra, o personagem do cara. Mas toda vez que bato o olho nessa novela, o cara tá chorando e pedindo desculpa. Que cara mais chato! Meu conselho pra ele? "Meu, vai pra puta que o pariu e se interna, caralho!". Pronto, falei. Fecha o parêntese - ou parênteses?)
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Às vezes minha psicóloga pede calma, pra eu respirar pelo abdômen, essas coisas. Mas entra na minha pele e vem ver como é fácil, vem. Todo mundo vem reclamar comigo. Pra mim, é fácil resolver. Quando aponto, nego fala "ai, não sei"... Se fica nessa indecisão, porque vem falar comigo? Pior: sabem como eu sou, pedem pra ouvir a verdade (normalmente, é um esporro), e quando falo, reclamam. Assim não dá.
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Porque eu queria que as coisas fossem mais simples, que as pessoas fizessem as coisas com mais simplicidade, que parassem de complicar tanto, de gerar tanto conflito, tanta confusão, tanta gente lelé da cuca. Life sucks sometimes, so what? Eu acho o mesmo, então custa fazer disso aqui um lugar melhor?
4 Comentários:
... e me mostro de lá pra você, então guarde um sonho bom pra mim?
Bjs
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Visitas ao Rio? Eba! Já comprei o vinho tinto e o queijo...
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