Creco e as baratas
SÃO PAULO (not even one requires a plan) - Ontem foi dia de detetização lá em casa. Palavrinha ruim de falar e de escrever. Detetização. O sobrado teve de ficar inabitado por cerca de oito horas. Eu estava trabalhando. Então, tranqüilo.
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Foda foi chegar em casa. Não tinha cheiro. O veneno não tem cheiro. Fui dormir com o c* na mão. Vai que eu não acordo? Tipo aquelas famílias norte-americanas que se enfiam em casa numa nevasca, acaba a energia e os imbecis ligam o gerador e o aquecedor a diesel na sala. Monóxido de carbono não tem cor. Nem cheiro. Ou seja: a família foi dormir e 'acordou' morta.
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Confesso que tive medo. Mas ao chegar, liguei todos os ventiladores e acendi minhas velinhas aromáticas (sugestão de Viviane, a Doce.). Acordei vivo, como vocês podem observar. O bom de tudo é que Whisky, o Rude (daqui pra frente, referir-me-ei ao poodle marrom apenas como W.), está em um hotel para cachorros. Ele não pode ficar na casa durante quatro dias. Senão, morre.
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Sendo assim, um pouco de sossego. Não vou ouvir latidos ao acordar e nem ao chegar do trabalho. Vai fazer falta bricar de bolinha. E só. Quatro dias sem limpar xixi. Viviane, a Doce, estava às turras com W., o Rude. Ele a estava testando. Não sei, ele tem algo contra mulheres. Ele gosta de mordê-las. Eu também gosto, mas é diferente. Ele não flerta, não faz carinho. Chega e morde.
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E os insetos ficarão mais um ano sem incomodar. Isso é o melhor de tudo.
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As baratas? Só na garagem. Estavam curtindo um barato.
3 Comentários:
Você é uma bicha, definitivamente...
Corra para o hospital, o veneno te afetou. Ninguem detetizou, mas dedetizou. Um barato.
Fiquei muuuito tempos sem visitar a página, mas já dei boas risadas com teus textos!! Continuam muito bons!! Beijos!!
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