Eu escrevo e te conto o que eu vi

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Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Na cozinha com o Creco

SÃO PAULO (eis-me aqui) - De casa nova desde sábado, este que vos escreve começa gostando da vida morando (praticamente) sozinho. Cheguei sábado à noite. Em Americana, em casa, o clima não era de uma despedida para quem se mudava para uma cidade a 120 quilômetros dali. Era para quem estava partindo como soldado para Bagdá.
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Enfim, lágrimas e despedidas à parte (que ainda incluiu Vivi num busão para Barretos, para tristeza e saudades deste pobre e carcomido escriba), trouxe minhas trouxas para a Capital. Ricardo, ou Piera, com quem dividirei o teto (e somente o teto, e o aluguel, claro) me ajudou a guardar tudo. Num instante a geladeira, que era o exemplar mais claro de quem não fazia refeições ali, se transformou num poço de fartura. Porque eu como pra cacete e todo mundo sabe disso...
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Domingão foi engraçado. Pela primeira vez na vida, fui fazer arroz. Já tinha feito de tudo: feijão, macarrão, molhos e et cetera. Mas arroz era a primeira vez. Ficou um pouco empapado, mas ficou bom. O tempero foi na medida exata. Quase al dente. E saiu, depois de uma bela sujeira logo corrigida, um prato de arroz, feijão, filé de merluza à milaneza, batatas fritas e salada de alface americana com rúcula, caprichada no azeite.
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Mas legal, legal mesmo, foi à noite. Fome, mas não tanta para um prato. Afinal, depois do almoço eu não fiz mais porcaria nenhuma a não ser brincar de bolinha com o Whisky (o cachorro, não a garrafa) e jogar PlayStation. Já estava ficando transtornado e a jornada, enfadonha, quando tenho a brilhante idéia de fritar bolinhos de arroz...
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Dois ovos, arroz, azeitonas picadas, sal, pimenta-do-reino e um pouco de farinha de trigo. Beleza. Só que a panela da gordura estava quente demais. Resultado: dois bolinhos completamente carbonizados e um fumacê danado na cozinha. E depois na casa toda, claro. Ainda bem que tinha ventilador. Merda que não tinha exaustor (suggar).
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Fumaça em parte dissipada, acertei a mão no restante e depois foi só correr pro sofá com o prato de bolinhos de arroz, um vidrinho de pimenta e o tubinho de mostarda. Além, claro, da latinha de Brahma.
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Porque ninguém é de ferro.
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Porque eu mereço.

5 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Amor, vc é meu grande cozinheiro. Falando nisso, estou com vontade de ovos mexidos. Amanhã vou tentar fazer. Depois te conto. Amei o texto, se bem, que eu sou suspeita em falar.
Te Amo
Beijão
da Viviane

6:53 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Tudo que vc faz é maravilhoso....
Beijão

6:54 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Nunca me chame para um almoço caseiro...
huahuahuauhahu

11:21 AM  
Anonymous Anônimo disse...

"este é só o começo...."
lembrei do juscelino: 50 anos em 5.
acho q era essa a conta.
a mesma conta para o seu aprendizado, morando fora de casa e "longe" dos papais.
boa sorte, amigão.
forte abraço

1:16 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Ana Maria Braga que se cuide...rs

bjos

8:25 PM  

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