4 de dezembro
RIO DE JANEIRO (dois anos) - Quatro de dezembro é um dia especial. Escrevo com atraso, claro, com pouco tempo de internet disponível e a mínima paciência pra escrever. Só decidi escrever porque passei a noite e a manhã lendo um livro que ganhei de aniversário, um mês atrás. “A Casa dos Budas Ditosos”, do João Ubaldo Ribeiro, da série Sete Pecados, e que fala da luxúria. Já tinha lido o da inveja, do Zuenir Ventura. E ler me deixa inspirado. Mas ler livros, não jornais ou revistas. Isso eu leio todo santo dia.
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Mas eu ia dizendo que 4 de dezembro é uma data especial. É feriado na minha querida Santa Bárbara d'Oeste, possivelmente em virtude do aniversário da minha mãe, a gloriosa Dona Cidinha. Além disso, no dia 4 dezembro completaram-se dois anos desde que enfiei a mudança no caminhão e me empirulitei pra São Paulo.
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Mas eu ia dizendo que 4 de dezembro é uma data especial. É feriado na minha querida Santa Bárbara d'Oeste, possivelmente em virtude do aniversário da minha mãe, a gloriosa Dona Cidinha. Além disso, no dia 4 dezembro completaram-se dois anos desde que enfiei a mudança no caminhão e me empirulitei pra São Paulo.
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Dois anos em que muita coisa mudou. Três casas, dois maridos e uma esposa. O Ricardo, espécie de irmão mais velho com quem morei por seis meses (e ainda bem que foi só, senão logo precisaria de um fígado novo), o Cleber-magrelo-alto-jornalista-que-fala-rápido-e-tem-um-Polo-e-não-sou-eu, e finalmente, Viviane, a Doce.
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Foram convivências sensacionais, ótimas histórias, grandes bebedeiras, altos papos, muito aprendizado, muitas garrafas de vinho, de uisque, de rum, muitas latas de cerveja, muita comida estragada e fogões um tanto judiados. Dois anos esperando por esta companheira que tenho hoje, que é muito mais do que eu esperava pra minha vida. Porque, convenhamos, eu não acho que merecia tanta bondade, amor e carinho numa pessoa só.
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Vai ver é porque eu tava acostumado a só levar esporro. Ainda levo, mas com amor.
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Que longos anos venham, e com a mesma parceira. Minha força, minha água com gelo e limão, meu sorriso ao acordar, meu uisquinho no final do dia.
1 Comentários:
Época de jornais liberal e de nova odessa já ficou num passado distante.
SP agora é a casa...
Abs!
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