Ah, de madrugada...
MELBOURNE, digo, SÃO PAULO (a noite é uma criança) - A noite promete. Foi uma longa espera. Ah, que saudade daqueles bobos, mais essenciais rituais de preparação! O pijama novo, bem lavado, o edredon ali dobrado, o copo de guaraná...
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Falavam de ti como falsa, interesseira. Tavam-te por morta, sem essência, sem vida. Inútil. Já ia tarde. Que nada. Sempre de ti gostei, minha cara. Jamais haverei de abandonar-te.
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Ah, como eu esperava! Sorrateiramente me recostarei em seus braços, esticarei as minhas pernas e me acomodarei como há muito não fazia. Vou estender no colo um pano de prato, um prato com três belos pedaços de pizza requentada, iluminar a minha face com a luz da televisão, e mais uma vez, na madrugada...
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Vou ver o início da temporada da Fórmula 1.
1 Comentários:
hahahahahha
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