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Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Soy loco por ti, Interlagos

AMERICANA (good news, folks) - Como a maioria sabe, ou pelo menos imaginou, eu estive, sim, no Autódromo Municipal José Carlos Pace, em São Paulo. Local mais conhecido como Autódromo Internacional de Interlagos. Claro, estava no GP do Brasil de Fórmula 1. Claro, como torcedor, não como jornalista. É impossível pegar credencial. Impossível. Mas um dia eu chego lá.
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Fomos eu, meu irmão, o amigo dele, Ursão (que não é peludo), seu irmão César (que estudou o primário comigo), e meu primo Everaldo, estreante na F-1. Foi minha 11ª participação ali na arquibancada. De 1995 pra cá, só não fui em 1997.
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Toda vez teve empolgação. Toda vez, Barrichello fez um corridaço, mas tinha o porém. Rodava, quebrava, tinha problema hidráulico, problema na suspensão, motor estourava, ou na vez mais revoltante, em 2003, pane seca, quando o bicho tava em primeiro e fazendo uma corrida pra botar inveja no Schumacher.
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Já tava acostumado a ir embora puto, um exercício de auto-punição e uma forma de exercitar a perseverança, de todo ano estar lá. E como mandou o protocolo, estávamos nós lá de novo. Nem vou ficar falando da corrida. Vou falar sim, que os souvenirs das equipes tinham preços que beiravam o absurdo dos absurdos. Vou falar que só tinha um lanche de pernil sem-vergonha à venda, daqueles que você bate o olho e tem a certeza que vai passar mal se comer aquele troço.
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Vou falar que a cerveja era Nova Schin, a três contos a lata. Que a água não tava tão gelada, que o sol tava quente de rachar o coco, que tive insolação mesmo usando protetor solar fator 50 de hora em hora. Que comprei um potinho de sorvete que custava OITO REAIS. Que os Bis que levei no bolso derretaram todos, todos.
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Mas tudo vale a pena. Ver Felipe Massa cruzando a linha de chegada em primeiro, vê-lo empunhando a bandeira do Brasil comemorando com a galera, o Hino Nacional no pódio, a loucura nas arquibancadas. Muito loco. Muito loco. E no fim, sempre vem o "momento Mastercard":
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Cerveja, três reais. Lanche de pernil que não comi, seis reais. Potinho sem-vergonha de sorvete, oito reais. Ingresso, 370 reais (o segundo mais barato).
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Ver meu irmão de 29 anos (e pai de uma menina de quase três) chorando copiosamente, gritando "onze anos, onze anos! Foi o que eu esperei pra ver um brasileiro ganhar aqui! Finalmente o ingresso valeu, caralho! Buááááá!"... Ah bicho, isso não tem preço.
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Não mesmo.

3 Comentários:

Blogger Creco disse...

Os 11 anos a que meu irmão faz referência são as 11 vezes que acompanhamos a F-1 direto de Interlagos, entre 1995 e 2006, tirando o ano de 1997. Na verdade, foram 13 anos sem vitórias brasileiras em solo nacional. A última veio com Ayrton Senna, com a McLaren, em 1993.

Agora vamos comentar, macacada.

10:34 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Fala Cleber.
Realmente a emoção foi enorme. E naum foi só o Juninho q chorou... Aquele monte de criança q se acham grandes homens naum tiveram como disfarçar, olhos vermelhos e emoção à flor da pele. Mais um motivo para estarmos novamente la o ano q vem e, desta vez, pra ver um brasileiro ser campeão novamente. Vai ser muito Massa!!!!

8:44 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Só uma coisa: DUKA!!!!

Ahahahahahahaha...

Abs, bicho.

12:20 PM  

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