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Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

quarta-feira, maio 16, 2007

Na cozinha com o Creco (2)

SÃO PAULO (dançando a Tarantella e salvando o molho de tomate) - Trouxe de Americana uma tupeware (tapoer, para os mais íntimos) cheia do macarrão que minha mãe havia feito no domingão. Popuaria o trabalho de cozinhar outra panelada - até porque o gás em casa está acabando, e como estou de mudança, não trocarei o pequeno botijão.
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Pois bem. Fui fazer ao menos o molho, pra dar aquela melecada. E gosto do processo de fazer o molho. Bati dois tomates no liquidificador com um pouco de água. Fritei uma pastinha que fiz de cebola e alho no azeite para depois colocar o molho em cima. Tutto posto.
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No que abro a geladeira para pegar a lata de extrato de tomate, crente que o elefantinho verde estaria lá. Ácido engano. Ricardo, o roomate que já vazou para Gotham City, o havia usado com manteiga para providenciar um molho - ato heróico que não me arrisquei a experimentar o resultado. E não me perguntem como ele fez.
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A latinha não estava na geladeira. E não havia outra na dispensa. "Fodeu", pensei com meus indignados botões. O molho ia ficar ralo e raro, porque só bati dois tomates. Resolvi bater mais dois. Só que pus muita água. Ficou aquele sopão. Argh!
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Ódio. E a idéia.
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Num copo com água, misturei farinha Dona Benta e chacoalhei bem forte com um garfo, para misturar mesmo. Feito o creme, plaft!, joguei na panela. Deu certo. O caldo havia engrossado substancialmente.
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Mas ficou aquela coisa rosa, horrenda. E sem gosto algum (ao menos não tinha gosto de farinha). "Merda", pensei novamente, "dessa vez não vai dar pra salvar essa porcaria".
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Mas brasileiro que sou, não desisti. Assisti ao filme Retroceder Nunca, Render-se Jamais e peguei o tubo de catchup, que estava em seu quarto final, coloquei um pouco de água, misturei e joguei na panela. Mas o aspecto continuava esbranquiçado. Apelei para um pouco de molho de pimenta. E, enquanto eu bebericava de uma taça de vinho tinto seco - argentino -, eureka! Joguei um pouco de vinho no molho. E sua cor se restabeleceu.
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Faltava adicionar gosto à coisa. Um pouco de sal, um pouco de pimenta-do-reino, um pouco de tempero pronto da Arisco. E nada. Um pouco mais de molho de pimenta. E... Orégano! Sim! E manjeiricão!
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Pronto. Molho salvo. Macarrão delicioso.
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Creco, o McGiver da cozinha.

4 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Jamais me convide para jantar. Retiro o que tinha dito antes...ahahaha, seu fracassado que só sabe fazer carne com molho de cerveja lecker!

Adeus

3:52 PM  
Blogger Madame disse...

Meu Deus... esses blogueiros na cozinha...

Querido, vc estará em Gotham City este fim de semana??? Tem virada cultural em Campinas. Pegue a sua doce e vamos ao show do Tom Zé e do Cordel!!!

Beijos.

10:07 AM  
Anonymous Anônimo disse...

Já disse na versão 1:
"Ana Maria Braga que se cuide"...rs

bjo

* boa mudança amanhã!

8:09 PM  
Anonymous Anônimo disse...

vixi
q perigo!
imagina a dor de barriga depois do molho (quase) vermelho.
;)

11:44 AM  

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