Um animal sentimental
SÃO PAULO (verás que filho teu não foge à luta) - Aprendi com meu pai a lutar pelo que se quer e pelo que se acredita, e que as dificuldades aparecem em nosso caminho para fazer de nós pessoas mais fortes.
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Sou bicho criado solto, e é assim que levo a minha vida. Sou de um e vários lugares ao mesmo tempo. Não tenho horário, mas tenho tempo. Tenho defeitos como todo mundo (ou até mais), mas não sei viver preso a um presente cujo futuro está desenhado bem na minha cara e sei onde vai dar. Não gosto do previsível.
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Eu sou doido. Eu não sou paletó-gravata-escritório-cafezinho-relatório. Sou viajante. Espero, vôo, me arrasto, corro, ando, experimento, gosto, gozo, aprendo. Só me prendo ao que me agrada. Não gosto de saber como será o meu dia. Não gosto de rédeas, grades ou gaiolas.
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Como o beija-flor que, preso, interrompe o bater frenético de suas asas e perde assim o seu encanto, sou eu em relação a um mundo por demais sem graça. Simplesmente não consigo. Eu me desfiguraria.
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O mundo seguro e garantido me paz perder o desejo. Qual é a graça de não viver se arriscando?
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A vida só floresce quando há risco.
1 Comentários:
Que bonito esse texto, Cleber!!
Eu acredito que a felicidade se manifesta quando descobrimos nossa essencia... aquilo que move nossas vidas e isso é tão particular q é preciso sentir pra descobrir!!
E vc descobriu a sua... e mostrou perfeitamente nesse post!!
Bjs
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