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Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Onde enfiaram a vara?

SÃO PAULO (ui!) - Como país-piada, o Brasil é ouro em Pequim. Exclua-se o futebol feminino e o vôlei - de quadra e de praia, por que estes são batata - o resto é um retrato fiel do que é o esporte amador neste país de m*.
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São os ginastas, que na hora H, amarelam. Erraram. O romeno lá, que é o melhor do mundo, também errou. Todos têm o direito de errar. Têm mesmo. "Ah, mas a equipe brasileira chegou na final". Chegou sim, pra ficar em sétimo. Chegar na final não é façanha alguma. Ganhar não é façanha. Façanha é vencer um Phelps, um Bolt, uma Isinbayeva. Façanha é destuir um recorde, é vencer uma prova com dores, sofrendo de uma contusão. Isso sim é façanha.
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Ganhar não tem nada demais. Ninguém tem a obrigação. Não tem que se desculpar com o país. Se eu ganho uma medalha, ela é minha. Não é do país porcaria nenhuma, porque eu treinei, eu suei, eu fiquei que nem besta batendo de porta em porta atrás de patrocínio.
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Em Atenas foi o padre maluco que tirou um ouro certo do Cordeiro de Lima na maratona. Agora, os chinos sumiram com a vara da Fabiana Murer. Uma tamanha sacanagem. Um azar do tamanho da China.
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Um azar que só acontece com o Brasil.
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Somos mesmo um bando de vira-latas.

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