Apagão do pão
SÃO PAULO (espere, minha mãe, estou voltando...) - São 10h40 no exato momento em que inicio estas linhas de desabafo. Não tem pão na padoca daqui debaixo. Eram nove horas, me levantei e liguei lá. "Acabou, mas vamos pedir mais". Tá bom. Em meia hora chegam meus quatro francesinhos branquinhos e quentinhos.
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9h30:
- Chegou?
- Ainda não. Acabamos de pedir.
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Merda. Já tomei um Nescauzinho. E uma caneca de Activia.
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Duas coisas com as quais ninguém deve se atrever a mexer comigo. A primeira é meu sovaco, porque morro de cócegas. A outra, e principal, é o meu estômago. Mexendo com ele, você corre risco de vida. Fico mais perigoso que o Capitão Nascimento. (Aliás, ele deveria estar na padaria gritando para os pães no forno: "pede pra sair! pede pra sair!").
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10 horas. Cleber, o que não sou eu, acorda, cruza a sala com seu samba-canção de bolinhas e liga lá. Ainda nada. DEZ E QUARENTA. Nada, ainda. Justo hoje, que tenho manteiga Aviação, Filadélphia Cream Chease e um saboroso patê de peito de peru.
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Tô começando a perder a esportiva.
1 Comentários:
vc literalmente é um palhaço...
pede pra sair foi demais! auahua
Abs
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