Viagem de coincidências
BRASÍLIA (DF) - Da janela do quarto de hotel onde me encontro, de cujo varandão debruçado sobre a ignorância nacional vejo hipócritas politicamente corretos a declamarem contra Chávez e irmão trocando de apelidos, escrevo da Capital Federal. O lugar com o ar mais seco que já respirei na vida.
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Mas começam as coincidências. Há um ano, vim pra cá de Varig. Assento 20L. Janela, ao lado direito, quase no fim do Boeing 737-400. Ontem, vim de Varig num 737-400. O assento? 20L. Creepy!
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Chego e corro pro autódromo. Ligo pro meu amigo Luciano, pra saber como estão as coisas:
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- Fala gordo, onde estás, criatura?
- Ah, tô no aeroporto de Brasília.
- QUÊ??
- Brasília, porra.
- Caralho, eu ACABEI de sair do aeroporto aí, bicho!
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Não ia pagar 40 mangos pra voltar lá. Infelizmente.
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Chego ao hotel. Reconheço os lugares, as escadas, os tapetes e a obra em frente. É o mesmo hotel onde passei a noite onze anos atrás, na minha viagem de formatura da oitava série.
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Então você me diria: e daí?
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E eu mudaria de assunto.
2 Comentários:
A ninguém, bicho, a ninguém.
e daí?
o cara perdeu a corrida?
ahahahaha
qto suspense!
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