Sertões - 5o dia
PALMAS-TO (dizem que deveria se chamar 'Vaias') - Quente. Muito quente. Quente pra cacete. Palmas é uma cidade enorme, dizem que planejada para 3 milhões de habitantes, mas que tem apenas 200 ou 300 mil. Avenidas largas, enormes, cheias (mas cheias MESMO) de rotatórias por todos os lados. Seria uma boa mesmo tirar umas duas milhões de pessoas de São Paulo e mandar pra cá.
.
A novela da mala continua. Mas essa eu conto como terminou só na terça-feira, quando eu estiver em Balsas, no Maranhão. Porque antes vou para São Félix do Tocantins, na região do deserto do Jalapão, a mais temida pelos competidores do Rally dos Sertões - é a primeira de duas etapas em que os carros/motos/quadriciclos/caminhões não podem receber auxílio de fora, mas só dos próprios pilotos/navegadores.
.
É a mais temida também pelos jornalistas. Não há hotel, não há pousada, e as barracas da organização já estão todas ocupadas. A solução é ir batendo de porta em porta no vilarejo e vendo se tem uma cama, um sofá, ou uma rede sobrando. E tem gente que empresta a própria cama (por 10 ou 20 reais) para passarmos a noite.
.
A viagem vai ser longa. Seis horas de caminhonete para percorrer 280 quilômetros - exclusivamente por estradas de terra. Não há asfalto até o Jalapão. Vamos sair às 4h da manhã para chegar às 10h, antes do fechamento do trecho para a passagem dos competidores. Se chegar depois, vai penar debaixo do sol até escurecer - e o último caminhão passar.
.
Não tem internet, o telefone pega mal. Vou me dar por contente se tiver energia elétrica.
.
A novela da mala continua. Mas essa eu conto como terminou só na terça-feira, quando eu estiver em Balsas, no Maranhão. Porque antes vou para São Félix do Tocantins, na região do deserto do Jalapão, a mais temida pelos competidores do Rally dos Sertões - é a primeira de duas etapas em que os carros/motos/quadriciclos/caminhões não podem receber auxílio de fora, mas só dos próprios pilotos/navegadores.
.
É a mais temida também pelos jornalistas. Não há hotel, não há pousada, e as barracas da organização já estão todas ocupadas. A solução é ir batendo de porta em porta no vilarejo e vendo se tem uma cama, um sofá, ou uma rede sobrando. E tem gente que empresta a própria cama (por 10 ou 20 reais) para passarmos a noite.
.
A viagem vai ser longa. Seis horas de caminhonete para percorrer 280 quilômetros - exclusivamente por estradas de terra. Não há asfalto até o Jalapão. Vamos sair às 4h da manhã para chegar às 10h, antes do fechamento do trecho para a passagem dos competidores. Se chegar depois, vai penar debaixo do sol até escurecer - e o último caminhão passar.
.
Não tem internet, o telefone pega mal. Vou me dar por contente se tiver energia elétrica.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial