Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

segunda-feira, março 31, 2008

A Cultura do Caralho

SÃO PAULO (Interlagos é longe pra C. Aralho) - Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias perscrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.
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O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
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O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranqüilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão: “MANDAR PRO CARALHO".
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Hoje em dia, CARALHO é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo. Ao apreciarmos algo de nosso agrado, costumamos dizer: “ISTO É BOM PRA CARALHO”.
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Se alguém fala conosco e não entendemos, perguntamos: Mas que CARALHO você está dizendo? Se nos aborrecemos com alguém ou algo, o mandamos pro CARALHO.Se algo não nos interessa dizemos: NÃO QUERO SABER NEM PELO CARALHO.
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Se, pelo contrário, algo chama nossa atenção, então dizemos: ISSO ME INTERESSA PRA CARALHO. Também são comuns as expressões:
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Essa mulher é boa pra CARALHO (definindo a beleza);
Essa dona é feia pra CARALHO(definindo a feiura);
Esse filme é velho pra CARALHO (definindo a idade);
Essa mulher mora longe pra CARALHO (definindo a distância);
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Enfim, não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um “CARALHO”. Se a forma de proceder de uma pessoa nos causa admiração dizemos: "ESSE CARA É DO CARALHO".
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Se um comerciante está deprimido pela situação do seu negócio, exclama: “ESTAMOS INDO PRO CARALHO”. Se encontramos um amigo que há muito não víamos, dizemos: PORRA, POR ONDE CARALHO VOCÊ TEM ANDADO?
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É por isso que lhe envio este cumprimento do CARALHO e espero que seu conteúdo o agrade pra CARALHO, desejando que as suas metas e objetivos se cumpram, e que a sua vida, agora e sempre, seja boa pra CARALHO.
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A partir deste momento poderemos dizer "CARALHO", ou mandar a alguém pro "CARALHO" com um pouco mais de cultura e autoridade acadêmica ... ”.
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Sendo assim, tenha você um dia do caralho!
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Contribuição de Roldão Simas Filho ao Comunique-se.

De pai pra filho

De Bush pai para Bush filho:


- Você está pra cometer no Iraque o mesmo erro que eu cometi com a tua mãe; não retirei a tempo...

sexta-feira, março 28, 2008

Faça o teste


E conte quantos passes o time de branco troca.

quarta-feira, março 26, 2008

Cheio de idéias

SÃO PAULO (I want more bigger stuff! Now!) - Este vídeo, tirado do programa inglês "Top Gear", da BBC, abriu a minha mente. Acho que já sei o que vou fazer com o Polo.
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Target Practice - Watch more free videos
Tadinho.

terça-feira, março 25, 2008

Quer comprar um Polo?

SÃO PAULO (Ai ai ai...) - Tive de trocar a bomba da direção hidráulica do meu carro. Essas coisas só acontecem quando você está gastando o tubo com móveis, roupas, festa e casamento. Sem o óleo da direção, o volante ficou leve feito uma retroescavadeira. Aí não tem jeito. Fora o golpe de espadachim que recebi da oficina, autorizada da fábrica. Como doeu.
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Tô tão feliz.

segunda-feira, março 24, 2008

Sacanagens de Páscoa

SÃO PAULO (calma, só depois do expediente) - Fim de semana pascal repleto de piadinhas. A primeira: eu e Luciano, na loja de móveis. Ele não estava fazendo nada e foi comigo, enquanto eu pesquisava preços de cama de casal. Estávamos nós sentados à mesa e a vendedora nos passando catálogos e preços.
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No que Luciano pega na minha mão e diz, com uma voz melosa:
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- Tô tão feliz...
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Comecei a rir com a cara da vendedora, espantada, e mandei um "vai te foder, Gordo!". Mas que foi engraçado, foi.
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Sacanagem número dois. Almoço de Páscoa. Família reunida, minha mãe segura o povo pra fazer uma oração, todo mundo já quieto e meu avô nem aí, já botando feijão e farofa no prato, de costas pra todo mundo. Cutuco ele:
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- Vô, peraí.
- O quê?
- O senhor não ouviu? É pra esperar um pouco...
- Pra quê?
- Pra cantar parabéns, ué!
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No que ele deixa o prato em cima da mesa e começa a bater palmas. Aí achei foda a sacanagem, aí segurei ele. "Não é não, vô, eu tô brincando". Ele só se conformou com um "ah, tá...". Mas quebrou o clima total.
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Perdoai-nos, Senhor.

quinta-feira, março 20, 2008

Novidades

SÃO PAULO (hohoho, feliz páscoa!) - Fim de semana pra recarregar as baterias, jogar tênis, assar um peixe e se preparar para a segundona. Aí sim, conto as fresquinhas. Um novo desafio. Enfim, vou deixar de trabalhar em casa durante o dia. Sim, só durante o dia. Porque à noite eu também terei o que fazer.
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Não exagere no chocolate.

quarta-feira, março 19, 2008

Pálido ponto azul



Recolhamo-nos à nossa insignificância.

quarta-feira, março 12, 2008

D-U-V-I-D-O-!!!


Vivendo e aprendendo

"Em Kingston, fiquei afim de uma garota completamente fora do meu alcance. Acho que era filha de um político local, de Chessington. Seu nome era Gail, e ela era absolutamente deslubrante, de pele morena, alta e voluptuosa, com cabelo escuro comprido e crespo.
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Ela pareceu muito altiva quando a vi pela primeira vez, mas, depois de observá-la por algumas semanas, pude ver que também era bastante maluca. Não demorou para eu ficar obcecado, e de algum modo meti na cabeça que o melhor jeito de chamar sua atenção seria ficar de porre regularmente, como se isso me tornasse mais atraente ou másculo de alguma forma.
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Certa noite em Kingston, bebi mais de dez pints de cerveja preta Mackeson, seguidos de rum e groselha, gim-tônica ou gim com laranja. Aprendi a tentar beber até parar um pouco antes de apagar, mas invariavelmente acabava muito nauseado e vomitava.
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Não é preciso dizer que, como instrumento de conquista, isso foi um fracasso lamentável. Gail não ficou impressionada, mas pelo menos eu estava aprendendo um bocado sobre o poder do álcool". (...)
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Trecho extraído de "Eric Clapton, A Autobiografia". Editora Planeta, páginas 40 e 41.

terça-feira, março 11, 2008

Ainda podre

SÃO PAULO (dói de pensar) - A infecção na garganta virou afta e no canto da boca brota uma herpes. Febre não há mais, minha única sensação de conforto ao tomar um banho quente no calor da quaresma se foi. Ficam as dores ao falar.
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Ficam as dores ao engolir.
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Eu queria ser reciclável.

sábado, março 08, 2008

Podre, mais uma vez

AMERICANA (azitromicina e paracetamol) - É só chegar em Americana, desencanar dos estresses e ansiedades que a resistência baixa e pimba!, vem uma infecção de garganta e uma febre. Ainda bem que noiva é farmacêutica e cuida de mim direitinho.
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Ainda mais depois que dei um arranjo de flores, com o cartão "Para a melhor de todas, feliz Dia Internacional da Mulher".
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Acho que vou sarar rapidinho.

domingo, março 02, 2008

Na cozinha...

SÃO PAULO (fim de semana teve visita) - O diálogo que se segue aconteceu neste domingo.
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- Tira a mão daí!
- Calma que vai ficar bom…
- Não é assim que faz!
- Eu sempre fiz assim. E ninguém nunca reclamou.
- Não, deixa que eu faço.
- Não, agora você é que tira a mão daí!
- Mas na pia?
- É, ué. A mesa é pequena...
- Bom, até aí tudo bem. Mas não gosto desse jeito.
- Calma, é assim que fica bom.
- Nossa, ficou bom mesmo. Agora vai lá chamar o seu pai pra almoçar.
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A conversa se deu entre minha mãe e este pobre, menos magro e mequetrefe escriba, durante uma discussão para ver quem ia fazer o molho do macarrão.
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Afinal, na minha cozinha mando eu.