Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

domingo, setembro 30, 2007

Tem coisas...

CURITIBA (PR) (onde tuuuuudo começou...) - Primeiro o susto ao saber, pelo telefone, que o vestido estava alugado. Achei que fosse para outro casamento que não o meu. Ela, radiante. Eu, pasmo. Ambos caímos na real.
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No que algumas linhas pela Doce a mim enviadas me acalmam completamente:
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"Amor, até agora não tinha me dado conta realmente que vamos nos casar, hehe. Sabe, falamos de casar, casar, casar, fazemos planos, pagamos coisas, mas não tinha ainda parado para me imaginar casando. Hoje, essa sensação tomou conta de mim: me imaginei entrando com meu pai do meu lado e você com o maior sorriso me esperando, nervoso que nem parecia você. Como um vestido de noiva muda uma mulher, o poder de transformação que aquilo tem sobre nós. Me senti a mulher mais poderosa de todas ali naquela hora. Uma sensação maravilhosa. E eu sei que vai ser mais perfeito e maravilhoso no dia em que eu realmente estiver entrando vestida com ele para ser sua para sempre.
Te amo meu amor...".
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No que eu digo sim. Mil vezes sim.

sábado, setembro 29, 2007

Se contar, eu nego

CURITIBA (PR) (eu achava que era o mordomo. Sempre é o mordomo) - Eu nem sabia que a Taís tinha morrido. Quando soube, achei que fosse o mordomo. Sempre é o mordomo. Mas não havia mordomo algum. Que tipo de novela é essa que não tem mordomo?
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Eu assisti. O anti-noveleiro viu o gran finale. Não tinha como não prender atenção. Perseguição entre uma Mercedes CLK alguma coisa e um Citroën C4 Pallas. Claro que tudo muito fake, já que, se me dão uma Merça na mão, meu amigo, pra correr, ninguém nunca mais me acha. Tiroteios, sangue e sexo - já que todo mundo engravidou no final.
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Mas enfim, eu vi o capítulo final da novela.
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Mas se contar, eu nego.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Nasceu!

CURITIBA (PR) (e a Carol tá que não se aguenta) - Às 14h28 desta quarta-feira, 26 de setembro do ano da graça de 2007 nasceu, na maternidade do hospital Unimed, em Americana, estado de São Paulo, Gabriela Bernuci, com 47,5 centímetros e 3,109 quilos, filha de Claudio Bernuci Junior (irmão deste pobre, magro, babão e mequetrefe escriba) e Cristiane Regina da Silveira Bernuci. Gabi é a irmã caçula de Carolina, que saltou de felicidade ao saber que amanhã poderá visitá-la na maternidade.
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Viviane, a Doce, e tia pela segunda vez, esteve a babar.
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E o tio aqui tava na estrada. Vai ficar pra semana que vem.
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Não quero ser assim quando tiver meus filhos.

segunda-feira, setembro 24, 2007

No casamento

SÃO PAULO (esfriou, thank you, my Lord) - Sábado à noite em Gotham City. Um calor desértico assola Americana. Eu, devidamente - e elegantemente, porque não - vestindo terno e gravata, no casamento de uma amiga. Viviane, a Doce, dressed to kill com um vestidinho preto, indefectível, ombros e costas à mostra. Delícia.
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No meio da cerimônia, ela se vira e me diz: "Ai, que calor, não tô aguentando".
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Eu só olho, medindo de cima embaixo: "Queria eu estar nesse vestido".

Quarta-feira

SÃO PAULO (here comes the baby) - Quarta-feira, 26 de setembro. Treze horas e trinta minutos. Hora marcada para nascer. É Gabriela, irmãzinha da Carolina, que chega para aumentar o número de netas de meus pais. É a segunda filha do meu irmão. Quarta-feira ela nasce. Será que vai me chamar de Tio Pebe, igual à irmã?
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Já sou um tio relativamente experiente. Carolina não se aguenta. Quer ver logo a irmã. Quer brincar com ela. Mas ela não sabe que a Gabi não vem pronta pra brincar. Acho que ela vai se decepcionar ao ver aquela coisinha de três quilos enrolada num monte de pano. Foi o que aconteceu com o meu irmão quando eu nasci. Ele ficou desapontado. Eu não tava nem aí. Tinha a vida que pedira a Deus. Mamava, arrotava, fazia cocô e dormia.
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Sortudos, estes bebês.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Tu sei le mie vacanze

AMERICANA (walking down the road) - Adoro mimar-te. Ver-te relaxada, leve, feliz, satisfeita. Faz-me sentir igualzinho alisando teus cabelos e estalando beijos em suas bochechas sardentas ou massageando suas mãos e seus pés. Pleno me sinto ao acordar no meio da noite e ver você adormecida. Então me pego acariciando seu rosto. És como férias para mim.
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Mimando-te é o mais próximo do céu que eu chego.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Se contar, eu nego!

SANTA CRUZ DO SUL (RS) (quero seguir vivendo o sonho...) - Dando prosseguimento à seção "Se contar, eu nego", um videozinho embutido aqui, direto do YouTube. Quem ama gosta de sertanejo, sim.
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Mas se contar, eu nego.
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Um país de m...

SANTA CRUZ DO SUL (RS) (tudo ia bem, até que...) - Já passou da hora dos caras-pintadas voltarem à ativa. Porque se a revolta contra o presidente collorido, lá no início dos anos 90 já era grande, imagine agora. Derrubaram o "minha gente" por muito menos.
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Absolveram o Renan. Que absurdo.
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É o cúmulo da picaretagem, um senado, um congresso, os Três Poderes, todos contaminados por esta podridão, essa gente fétida e pútrida que não pensa sequer na mãe na hora de passar uma nação inteira para trás. Picharam "idiota" nas nossas testas.
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Já é hora de irmos às ruas, a Brasília, invadir aquilo, fazer uma revolução, tirar aquele povo de lá nem que for no tapa. Isso daqui não é um país sério. Um lugar onde temos que trabalhar três meses direto só para deixar a grana com o governo, onde o presidente do Senado é acusado (com provas mais concretas que cimento) e é alvo de nada menos que quatro processos, onde o presidente não sabe de nada, onde paga-se pelo voto... Um lugar desses pode ser chamado de sério?
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Renan foi pra casa rezar.
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Rezemos todos, pois.

terça-feira, setembro 11, 2007

Arrumando malas

AMERICANA (arroz-feijão, arroz-feijão!) - Dois dias e meio de descanso em Gotham City, arroz-feijão da mama, o cafuné de Viviane, a Doce, e cá estou mais uma vez embarcando para Porto Alegre para, de lá, pegar um carro rumo a Santa Cruz do Sul, terra do tabaco e de Ana Hickman.
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Quando chegar, eu escrevo e te conto o que eu vi.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Ainda Curitiba

SÃO PAULO (adultos são crianças obsoletas) - Algumas passagens interessantes de Curitiba, que eu acabei não citando aqui e o farei agora. Primeiro foi a viagem de ida. Fomos a bordo de um Renault Clio Hi-Flex Sedan 1.0.
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No meio da viagem havia um congestionamento. Havia um congestionamento no meio da BR.
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O conserto de uma ponte, que nos fez gastar mais de uma hora para andar míseros três quilômetros. O trânsito parava e todos desligavam o motor. Cerca de dez minutos depois, andava um pouquinho e parava de novo. Já com algumas horas de estrada e com dores musculares, eu descia do carro quando tudo parava.
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Mas quando voltava para o carro quando o trânsito ia andar, andava somente alguns metros. Então, na segunda vez, falei que ia a pé mesmo acompanhando por, sei lá, dez metros, que era o que andávamos no congestionamento.
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Beleza. Começou a andar e eu do lado do carro, a pé. Mas aí andou, andou, andou, andou... E fui ficando pra trás, pra trás, pra trás... Os carros começaram a ir mais rápido... Fodeu. Comecei a correr no acostamento... Sei lá, acho que corri uns 200 metros até o trânsito parar de novo.
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Aí... Cara, cadê o carro? Rodolpho e Caio, meu parceiros na viagem, foram para a faixa da direita para me esperar, e eu passei reto. Até que um caminhoneiro me avisou. "Só por baixo da caçamba do caminhão vi suas pernas passando rápido", disse-me o chefe, rindo.
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Esbaforido, sentei e fiquei quietinho no carro.

domingo, setembro 02, 2007

Bye bye, Curitiba

CURITIBA (PR) (moraria aqui, fácil fácil) - Bandeira quadriculada, fim de prova no Autódromo Internacional Raul Boesel em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Na capital paranaense desde quarta-feira trabalhando, passei bons dias de muito trabalho, muitos textos e revendo gente que estimo muito.
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Parto nesta segunda-feira cedinho de volta a São Paulo, onde recomeça a correria.
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Abaixo, duas fotinhas do final de semana de bastante trabalho e - por que não? - diversão também. Afinal, não há nada melhor do que fazer o que se gosta.
Eu, Caio Moraes e Rodolpho Siqueira em ação na sala de imprensa do autódromo

Quando não era no autódromo, era assim que eu trabalhava