Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

sexta-feira, maio 30, 2008

Cavaleiro homenageado

SÃO PAULO (uma semana, UMA SEMANA!) - Dois amigos escreveram "homenageando", por assim dizer, este pobre, magro e mequetrefe escriba. Diego, parceiro inseparável de baladas mil na solteirice, escreve no http://www.diantedachance.blogspot.com/, e relembrou os tempos destilados.
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O outro, Cleber, jornalista magro e alto, que fala rápido, passou pelo Jornal de Nova Odessa, foi processado por um ladrão de tapes, tem um Polo e não sou eu, falou sobre o nosso divórcio programado para um ano após termos decidido rachar o apê do trêzimo. Ele escreve no http://www.clebermata.blogspot.com/.
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Seguem:
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O PRIMEIRO CAVALEIRO NO ALTAR
(Diego Juliani)
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Eu tenho poucos grandes amigos, mas são verdadeiros irmãos que considero realmente como membros da família. Um deles vai se casar no mês que vem. Encontrou sua metade da laranja depois de histórias amorosas muito parecidas com as que eu vivi; entre uma relação de muitos anos onde percebeu que nem sempre o amor é suficiente, e outros casos conturbados que não deram em nada.
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Agora está feliz, morando em São Paulo com um ótimo emprego, o apartamento próprio mobiliado e a futura esposa já presente na cidade que nunca dorme. E stou feliz por ele, e estarei orgulhoso como padrinho no dia que disser sim perante algumas centenas de pessoas que lotarão o salão de festas e beberão em nome do novo casal.
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Eu particularmente não tomarei um belo copo de whisky somente em nome dos noivos, mas também a memória de anos de amizade e histórias que tenho certeza não vamos esquecer jamais.Dessas histórias surgiram momentos antológicos, bebedeiras homéricas, festas, baladas, bares, viagens, risadas, discussões e comemorações.
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As longas conversas pelo MSN, os conselhos quando ambos namorávamos garotas problema, as travessias pelo estado, as corridas, os aniversários desde aquele primeiro há 15 anos quando escorreguei no meio do quintal e caí de bunda no chão.
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A época dos pais indo buscar na balada, que passou para os primeiros carros, até as saídas em casal com despedidas no meio da noite para irmos curtir as namoradas, e finalmente a segunda época de solteiros onde surgiu a lenda dos cavaleiros, uma brincadeira que se transformou em maneira de enxergar a vida com novos olhos, deixando o que existiu de ruim para trás, e acreditando na confiança, na honestidade e amizade tão importantes para nós.
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Os copos, e quantos foram!As paradas nos postos antes das baladas para pegarmos as primeiras cervejas da noite. As disputas por tudo, os jogos de futebol aos sábados, regados a piscina e muita falação de besteira. As formaturas que vão sendo agora substituídas pelos casamentos. Alguns que já foram, mas chegou a sua vez mano velho - e estaremos lá bebendo pela sua felicidade, e com a certeza no pensamento de que todos esses anos de amizade, que vão continuar por muitos ainda, valeram a pena demais.
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Ficam aqui os votos e a homenagem de todos os cavaleiros, mas em especial desse aqui, que tem na sua amizade uma força a mais para encarar os problemas da vida.
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Joe, seja feliz irmão.
Cavalerium Omnia Vincit
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O MEU DIVÓRCIO
(Cleber Mata)
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Tu já imaginou enfrentar um divórcio? Certamente não, afinal divórcio é algo daquelas coisas da vida que nós nunca estamos preparados para enfrentar. Mas e se ele já estivesse agendado um ano antes? Aí sim, certamente a história seria outra.
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Pois bem: vivo um divórcio agendado há exatos 12 meses. Isso porque meu irmão, camarada, jornalista, alto e magro, fã de automobilismo e agora líder de audiência na RaceTV (http://www.racetv.com.br/) me deixou - ele agora é um cara casado.
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Nossa, isso aqui ta ficando melancólico, meio homo, confesso. Tudo bem, o Bernuci mudou, mas ficam as lembranças das trapalhadas, as confusões, as gargalhadas e aquilo que toda relação de amigos-irmãos tem. Enfim, ele continuará por perto. No bloco ao lado para ser mais preciso.
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As confusões agora, certamente serão maiores. To contando os dias para que ele ligue na Pizza Hut e faça o pedido. Ah, certamente essa Pizza vai ir para o bloco 4 e não o 3.
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Se eu tivesse que resumir diria: "Bernuci, um puta jornalista que faz malabarismos com os verbos, brinca com os vocábulos e acelera nos textos sobre automobilismo". Por isso, antes de encerrar esse post diria: todo meu patrimônio são meus amigos (Emily Dickinson).
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Sucesso meu irmãozinho. E boa sorte nessa nova etapa da sua vida!
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Ao casal, felicidades; sempre.

terça-feira, maio 27, 2008

Esgotado

SÃO PAULO (preciso de um coma) - Trabalhar feito um louco, cuidar da casa e dos detalhes do casamento são tarefas um tanto estafantes. Por isso, o blog ficará alguns dias às moscas. Só voltarei a postar se houver algo extraordinário. Até lá, a única coisa extraordinária marcada acontece daqui a dez dias: justamente o casamento.
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De lá viajo. Aí volto, coloco fotos, e escrevo e te conto o que eu vi.
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Porque agora só quero um banho quente e boas noites de sono.
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domingo, maio 25, 2008

É, amigo...

PRAIA GRANDE-SP (rápido, pq hoje é pauleira) - De uma van, vejo o GP de Mônaco de Fórmula 1 e ouço Galvão Bueno me mandar essa:
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"Se no seco já é duro, imagine no molhado".
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No molhado é mole, ué!

quinta-feira, maio 22, 2008

Isso nunca me aconteceu antes...

SÃO PAULO (se fosse com o meu irmão...) - O Cleber jornalista, alto, magro, que fala rápido, tem um Polo, trabalhou no Jornal de Nova Odessa, foi processado por difamação e não sou eu, aparece lá no décimo e me chama ao trêzimo para ver um futebol em preto-e-branco tomando cerveja.
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Vamos, ora pois.
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Descemos ao subsolo e atravessamos a garagem rumo ao elevador do bloco 4. Abrem-se as portas do de serviço, já com quatro pessoas dentro. Mas quatro pessoas BEM avantajadas. Nos entreolhamos: "a gente é magro, não tem erro".
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Entre o subsolo e o térreo, o elevador pára. Chamo na campainha, o cara abre e ali tinha um "degrau" de mais de meio metro pra subir.
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E olha que já perdi meus quilos extras.

quarta-feira, maio 21, 2008

Dono de casa é isso...

SÃO PAULO (just another day, nothing in my way...) - Terça-feira de cão no 104. Marcadas para o dia a entrega da máquina de lavar, a montagem da mesa da cozinha, a conversão do fogão (deixou de ser católico), a instalação da Net e a remoção dos aparelhos antigos da Net.
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Se não fosse a mãe de Cleber Mata lá dando uma força, ia ser f*da. Parceiro é parceiro.
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Agora tá tudo arrumadinho. Só falta a cama, o espelho do quarto e o tapete da sala.
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A 17 dias do Grande Dia.

segunda-feira, maio 19, 2008

Jack Bauer é daqui

AMERICANA-SP (en vivo e directo) - Materinha que estampa a capa da Folha Online de hoje:
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Refém mata seqüestrador com machado e foge em Americana (SP)
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Um jovem que era mantido refém em Americana (127 km de São Paulo) matou um de seus seqüestradores a golpes de machado no final da noite de domingo (18), enquanto ele dormia. Em seguida, ele pegou a arma do seqüestrador, rendeu outros três supostos criminosos e conseguiu fugir do cárcere em que estava. (...)
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É isso aí. Jack Bauer é da terrinha!
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Mexe com americanense, mexe.

quinta-feira, maio 15, 2008

22 dias...

SÃO PAULO (parceiro é parceiro...) - Queria te agradecer por me amar assim, desse jeito que sou. Louco, viajante, um tanto inconseqüente, realista, franco. Queria te agradecer por me entender quando nem eu mesmo consigo me entender. Queria te agradecer por estar do meu lado, incondicionalmente.
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Queria te agradecer por ter topado ir comigo pra Curitiba sem mal me conhecer quando todo mundo se preparava pra ver um jogo do Brasil. Queria te agradecer por estar naquela academia quando te vi pela primeira vez, e por ter respondido aquele e-mail.
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Queria te agradecer por compreender que você e minha profissão são os verdadeiros amores da minha vida, pelos esporros sempre necessários, pelos ataques de TPM que colocam meus pés de volta ao chão e me fazem ver como você é brava, guerreira e ao mesmo tempo consegue ser tão doce.
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Queria te agradecer por ter percebido a tempo que minha vida e meu trabalho são uma loucura, e mesmo assim estar me esperando e me entendendo. Queria te agradecer por ter me feito ver isso tudo e decidir que você é a mulher da minha vida, minha alma gêmea, minha aliança que vai pra mão esquerda.
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Queria te agradecer pela lasanha da sua mãe.
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Queria te agradecer pelas tuas sardas.

No caminho havia um estádio...

SÃO PAULO (havia um estádio no caminho...) - Indo buscar um amigo na Avenida Roque Petroni, por volta das 21 horas de ontem, um trânsito péssimo. A massa são-paulina dirigindo-se ao glorioso templo do futebol-arte paulista. No que me pára uma Kombi, lotada de torcedores, com placa de Diadema. Eu de vidro aberto, um cara me lança essa:
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- Você é corintiano!
- Cê tá me tirando, mano?
- Então é porco!
- Cai fora, malandro! É tricolor, porra.
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Tinha que "verbalizar" desse jeito. Aí o cara continua:
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- Então canta o hino!
- Não vou pagar esse mico.
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Outro cara na Kombi:
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- Então dá a escalação do Tricolor campeão mundial de 92!
- Zetti; Vítor, Adílson, Ronaldão e Ronaldo Luís; Pintado, Toninho Cerezzo, Raí; Cafu, Muller e Palinha. Telê Santana era o maestro.
- (galera em coro) Aêêêêêêê... Saaaaaalve o Tricolor Pauliiiiiista....
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E a Kombi foi-se embora.
Agora pergunta o que eu almocei ontem.

quinta-feira, maio 08, 2008

Amanhã tem mudança?

SÃO PAULO (tem, sim senhor!) - Dia de mudança amanhã, para a casa em que começarei minha vida com Viviane, a Doce. Não poderia ser em melhor hora, a um mês do casamento. E conta muito o saco cheio do trêzimo. É uma relação desgastada, ninguém mais tem tesão em fazer as coisas ali. Cozinhar, lavar louça? Pfff... Nem pensar.
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Fica a amizade com Cleber, irmão parceiro camarada de boas conversas e boas risadas.
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Boa sorte, parceiro.

quarta-feira, maio 07, 2008

1 mês

Só um mês. E fim de semana já tem mudança.

Epopéia nordestina

SÃO PAULO (agora descansado) - Depois de ter um câmbio quebrado e ver que celulares não pegam em Caruaru, nossa aventura agrestina no autódromo e na cidade dava-se por encerrada. Era hora de voltarmos a Recife para voarmos rumo a São Paulo.
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Viagem tranquila, mas um tanto lenta, na estrada, por conta da volta do feriado. Paramos numa churrascaria em Recife para o jantar. Vinham os garçons com os espetos. "Carne de sol com queijo, senhor?", "carne de sol ao alho, senhor?", "carne de sol na manteiga, senhor?". Cazzo, você não tem algo mais tradicional pra oferecer? "Senhor, aqui carne de sol é tradicional". Tá, mas você não tem algo tradicional do RIO GRANDE DO SUL?
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E comemos picanha.
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Hora do vôo: meia-noite e meia. São três horas de viagem até Bagulhos, digo, Guarulhos. Chegamos em ponto, às 3h30, mas a mala de Otávio não veio. E ele era o meu carona. Saímos do aeroporto já era mais de quatro da matina, mais os 45 quilômetros do aeroporto até a minha casa (só de imaginar que moro a 5 km do outro aeroporto me dava uma felicidaaaaaaade...), cheguei no trêzimo às cinco horas.
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Dormi até às nove. Fui trabalhar. Voltei às 17h30, esgotado. Jantei, banho, e cama às 19h. Para acordar no dia seguinte. Às 10.
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Acho que entrei em coma.

domingo, maio 04, 2008

Direto do Agreste - II

CARUARU-PE (infernal, mas não tanto) - Está um tanto desértica a coisa aqui em Caruaru. De dia faz um calor dos infernos. À noite venta frio. Isso em pleno agreste pernambucano. Vai entender. Poderia jurar que estava em alguma cidade do interior de São Paulo. Nada muito diferente, apesar do sotaque.
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Mas como disse o nosso produtor, o que Deus separou, o Diabo colocou tudo junto aqui: um calor da peste na moleira e umas muié feeeeeia da moléstia!

sábado, maio 03, 2008

Direto do Agreste

CARUARU-PE (câmbio de borracha!) - Caruaru, Pernambuco, Capital do Agreste. Quente, mas não como eu imaginava. Pra quem odeia o calor, até que está de bom tamanho. Mas até chegar aqui, foi uma saga.
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Avião de Guarlhos a Recife, três horas de vôo, sem atrasos. Tudo ótimo. Até aí.
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Aí vamos pegar o carro alugado, uma Doblò. O cartão de um não passava, o meu tem limite baixo (e pretendo que continue assim), e aí não tinha como a Localiza liberar a caranga. Liga daqui, liga dali, mexe aqui e ali, e conseguimos o carro.
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Vamos, pois, para Caruaru, a 140 quilômetros de Recife.
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Não andamos dez minutos na capital pernambucana, ainda na avenida. A Doblò me quebra o câmbio (isso que dá deixar o carro na mão de um cara que tem um automático). Aí espera vir o resgate, o cara da locadora com outro carro... E enfim seguimos.
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Otávio veio que era uma manteiga com o câmbio...