Eu escrevo e te conto o que eu vi
Um blog sobre tudo e sobre nada.
Quem sou eu
- Nome: Creco
- Local: São Paulo, SP, Brazil
Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
SÃO PAULO (life is taking risks) - Uma cidade chuvosa. Chuvosa, não. Garoante, nem sei se esse termo tosco existe. Tosco como seu significado. Irritante. No carro, o trânsito rastejante. Gotas raras no pára-brisas. Coldplay tocando. Motoboys buzinando. Gente atravessando.
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Sabido das conseqüências, não reclamo. Eu sei. Eu não me arrependo. Mas eu quero.
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Eu quero a minha mãe.
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Nota do Editor: Texto escrito na noite de terça-feira. A parábola estava toda na cabeça para escrever, tamanha a fossa. No entanto, recebido com três Brahmas long-neck por Ricardo, o Roomate, a fossa, assim como a inspiração, foi-se embora e o texto, então, perdeu completamente o sentido. Os erros de digitação, apontados por Ganso, o Assessor, foram corrigidos. Erros causados pelas long-necks. Mas continuo querendo a minha mãe.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Rá. Tá bom.
SÃO PAULO (like a virgin! uh! touched by the very first time) - Certas coisas aparecem na tela do meu computador justamente para alegrar o meu dia logo cedo. Cedo, digo 10 horas da manhã. Porque eu sou jornalista, boêmio e, como diz o Chico, porque faço amor até tarde e tenho muita preguiça, ou coisa que valha, enfim.
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O link, no título deste post, vai levá-los a uma matéria do Terra. Cláudia Leite, 26 anos, vocalista do Babado Novo, disse que ainda é virgem. Acho que vou pedir o colírio alucinógeno emprestado pro Zé Simão.
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Muito prazer. Madre Teresa de Calcutá.
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Muito mais do que eu imaginava
SANTA BÁRBARA (como diz meu primo, 'agora sim o mundo tem solução') - Quando “solteiro”, vivendo sem nenhum relacionamento sério e estável, apenas vagando de balada em balada na companhia de amigos, de copo em copo, zueira em zueira, caso em caso, eu procurava. Sim, procurava. Pois quem não procura?
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E procurava, imaginando como seria, que nome teria, que idade, de onde seria. Loira? Morena? Mestiça? Ruiva? Oriental? Branquinha? Queimada de sol? Olhos claros ou escuros? Verdes, azuis ou castanhos? Sorriso curto ou largo? Provocante? Recatada? Falante? Tímida? Explosiva? Alegre? Carente? Independente? Trabalhadora? Determinada? Pé no chão? Porra louca? Quais seriam suas principais características? Como seriam seus cabelos? Curtos? Longos? Encaracolados? Lisos?
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E procurava, imaginando como seria, que nome teria, que idade, de onde seria. Loira? Morena? Mestiça? Ruiva? Oriental? Branquinha? Queimada de sol? Olhos claros ou escuros? Verdes, azuis ou castanhos? Sorriso curto ou largo? Provocante? Recatada? Falante? Tímida? Explosiva? Alegre? Carente? Independente? Trabalhadora? Determinada? Pé no chão? Porra louca? Quais seriam suas principais características? Como seriam seus cabelos? Curtos? Longos? Encaracolados? Lisos?
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Um beijo quente? Um abraço reconfortante? Mãos leves? Bochecha viciante? Olhar desvairado?
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Quem procura sempre tem um ‘target’, um alvo, em mente: bonita, sensível, extrovertida, companheira, alegre, que não pegue muito no pé (um pouquinho só até faz bem), que te dê um espaço, que não chie por causa do futebol com os amigos ou com os domingos de Fórmula 1, que esteja sempre disposta, que se dê bem com seus pais, e que você se dê bem com os dela, essas coisas.
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Vira e mexe, a gente tromba uma criatura dessas. E se apavora. E muitas vezes a chance escapa pelos vãos dos dedos, como areia fina. O conformismo “não era pra ser” é entoado como um mantra. A gente chacoalha os ombros, bate a poeira e segue em frente.
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Aí, do nada, eis que me surge essa loirinha. Linda, cara de tímida, bom papo, rostinho sardento, dotada de uma sensibilidade e um sorriso iluminados. Medo? Quem não tem? Mas passou rapidinho. Quase oito meses depois do início de tudo, em Curitiba, estamos aqui, noivos.
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Porque ela não é nada disso que eu imaginava quando procurei, procurei e procurei.
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Ela é muito mais.
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Quem procura sempre tem um ‘target’, um alvo, em mente: bonita, sensível, extrovertida, companheira, alegre, que não pegue muito no pé (um pouquinho só até faz bem), que te dê um espaço, que não chie por causa do futebol com os amigos ou com os domingos de Fórmula 1, que esteja sempre disposta, que se dê bem com seus pais, e que você se dê bem com os dela, essas coisas.
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Vira e mexe, a gente tromba uma criatura dessas. E se apavora. E muitas vezes a chance escapa pelos vãos dos dedos, como areia fina. O conformismo “não era pra ser” é entoado como um mantra. A gente chacoalha os ombros, bate a poeira e segue em frente.
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Aí, do nada, eis que me surge essa loirinha. Linda, cara de tímida, bom papo, rostinho sardento, dotada de uma sensibilidade e um sorriso iluminados. Medo? Quem não tem? Mas passou rapidinho. Quase oito meses depois do início de tudo, em Curitiba, estamos aqui, noivos.
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Porque ela não é nada disso que eu imaginava quando procurei, procurei e procurei.
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Ela é muito mais.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Manhêêêêêê!!!
SÃO PAULO (ô Cridê, fala pra mãe!) - Tive um flashback. As eternas brigas entre irmãos e a apelação do caçula, em desvantagem: MANHÊÊÊ!!! O mais engraçado é que isso não acontecia na infância. Acontece agora. Meu irmão, com quase 30 nas costas. Pai de uma menina e marido daquela que espera seu segundo filho. Eu, 25 anos, morando em outra cidade, rapaz sério, compometido, responsável e um pobre, magro, injustiçado e mequetrefe escriba.
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O motivo? Claro, o Playstation.
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Faz três semanas, ele me liga: "Ow, traz o Playstation pra eu jogar um pouco. Tô de férias sem fazer porcaria nenhuma". Irmão bom e gente boa que sou, levei e deixei com ele, pensando que em uma semana ou duas, no mais tardar, eu o traria de volta.
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Ledo engano.
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Faz-me falta, o videogame. Quero ver uns DVDs, jogar Matrix, F-1, Roland Garros, e não dá porque o viciado do meu irmão fica jogando F-1 quando chega do trampo. E, porque tem home theater, joga o som no alto, pra simular o 'vêoitão' do bicho berrando. Pelo MSN, já vou avisando o primogênito de que, após o carnaval, trazê-lo-ei de volta à Terra da Garoa. No que ele me responde:
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"Nem a pau. Já era".
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MANHÊÊÊÊÊÊ...!!!
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Nhac!
SÃO PAULO (tá voltando, tá voltando) - Na faculdade de jornalismo, a gente aprende que notícia não é o homem ser mordido por um cachorro, e sim o contrário. Claro que o conceito mudou um pouquinho por causa desses pit bulls e rotweillers - que pra mim são animais selvagens, não cães.
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Mesmo assim, clicando no link que dá título a este post, você vai saber do que estou dizendo.
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Eu lembro, quando tinha medo de cachorro, que costumava a dizer "se ele me morder, eu mordo ele!".
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Bons tempos, aqueles.
Creco, o alérgico.
SÃO PAULO (só chove. Vou criar mofo. E sou alérgico a mofo) - Mais uma passagem desastrosa deste pobre, magro, alérgico e mequetrefe escriba. Pouco depois do Natal, troquei de colchão. O velho era mole demais e só serve pra dormir no chão. Caso fique na cama, minhas costas ficam marcadas pelo estrado e acordo com a conhecida sensação de ressaca.
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O novo tá na cama, bonitinho e com as molinhas estalando de novas. O velho ficou na parede, atrás da porta, guardadinho para alguma visita. Eis que, domingo, tive um belo ataque alérgico por causa do pó que emanou daquela porcaria.
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Segunda amanhece com sol, coisa linda de ver. Eis que este gajo, alto e hábil, resolve deixar o colchão no quintal para tomar um solzinho e tirar o pó. Claro que encostado na parece e em cima de uma cadeira, para que Whisky, o Rude (ou Pitpoodle), não fizesse xixi nele - o que certamente acarretaria em um homicídio doloso qualificado.
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Saí cedinho para trabalhar. Meu roomate, Ricardo (call me when you're sober), o Editor, ia para o trabalho bem mais tarde. Ficou ao cargo dele colocar o colchão para dentro de casa assim que saísse. E vim trabalhar tranqüilo.
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Eis que, no final da tarde, o tempo começa a fechar.
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Voltei pra casa debaixo de um belo pé d'água e eis que vejo o colchão no quintal, molhadinho que só, pingando, ensopado e mole. Como não tinha onde colocar um colchão molhado, deixei-o-o no quintal mesmo. Detalhe importante: o colchão é de espuma.
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Sorte que nos dois dias seguintes fez um belo sol novamente, e desta vez, o dia todo. Acho que secou.
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Acho.
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Vamos ver quando começar a cheirar a mofo. E eu ter um novo ataque alérgico.