Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Retrospectiva 2006

Corrida de kart na chuva...

Despedida do jornal



Enfim vi um brasileiro ganhar em Interlagos



8a série C, 10 anos depois...



Formatura do Anão




Ela. Que trouxe doçura e luz na minha vida



Carol crescendo mais um pouco...



Show do Los Hermanos


Férias!




Na casa da vovó


Férias em Porto Alegre



Mais férias em Porto Alegre


Com Zanardi, em Curitiba. Viagem especial.



Festa junina



Com meus camaradas de autódromo, numa corrida de kart só pra jornalistas


Na sala de imprensa em Brasília



Cobrindo corrida na Argentina



Corrida de aventura em São Pedro

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Se a TAM lançar um programa que transforma horas de espera nos aeroportos em milhagem o pessoal vai começar a reclamar quando o vôo sair na hora marcada.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Creco e as baratas

SÃO PAULO (not even one requires a plan) - Ontem foi dia de detetização lá em casa. Palavrinha ruim de falar e de escrever. Detetização. O sobrado teve de ficar inabitado por cerca de oito horas. Eu estava trabalhando. Então, tranqüilo.
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Foda foi chegar em casa. Não tinha cheiro. O veneno não tem cheiro. Fui dormir com o c* na mão. Vai que eu não acordo? Tipo aquelas famílias norte-americanas que se enfiam em casa numa nevasca, acaba a energia e os imbecis ligam o gerador e o aquecedor a diesel na sala. Monóxido de carbono não tem cor. Nem cheiro. Ou seja: a família foi dormir e 'acordou' morta.
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Confesso que tive medo. Mas ao chegar, liguei todos os ventiladores e acendi minhas velinhas aromáticas (sugestão de Viviane, a Doce.). Acordei vivo, como vocês podem observar. O bom de tudo é que Whisky, o Rude (daqui pra frente, referir-me-ei ao poodle marrom apenas como W.), está em um hotel para cachorros. Ele não pode ficar na casa durante quatro dias. Senão, morre.
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Sendo assim, um pouco de sossego. Não vou ouvir latidos ao acordar e nem ao chegar do trabalho. Vai fazer falta bricar de bolinha. E só. Quatro dias sem limpar xixi. Viviane, a Doce, estava às turras com W., o Rude. Ele a estava testando. Não sei, ele tem algo contra mulheres. Ele gosta de mordê-las. Eu também gosto, mas é diferente. Ele não flerta, não faz carinho. Chega e morde.
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E os insetos ficarão mais um ano sem incomodar. Isso é o melhor de tudo.
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As baratas? Só na garagem. Estavam curtindo um barato.

Consolo para quem vai viajar de avião por esses dias: os shoppings estão ainda mais insuportáveis que os aeroportos.

terça-feira, dezembro 19, 2006

Lampejos. Preciso de lampejos

SÃO PAULO (a thousand ways to please your man) - O Natal vem chegando. E com ele, a Simone. Sim. Sempre que o ano chega a essa altura do campeonato, algum sem-noção de extremo mau-gosto faz o desfavor de colocar no ar a versão simoníaca de "And So This Is Christmas", de John Lennon... Por que, Deus? Por quê?!
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Mas enfim, não é este o motivo deste post. O motivo, esse sim, é que estou um pouco perdido.
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Como poderei presentear Viviane, a doce, neste Natal?
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Por isso, peço a vocês que digam a este pobre, magro e indeciso escriba o que dar à minha doce Viviane. Eu não faço a mínima idéia, caríssimos. Ah, uma EcoSport não vale.
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Hohoho. Papai Noel agradece.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Frase do Dia:


"Daiane dos Santos superou Ronaldinho no ranking de melhores gaúchos de 2006".
Tutty Vasques, do No Mínimo.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Bem-vindo ao inferno

SÃO PAULO (do you know where you are? You're in the jugle, baby. You're gonna die!) - Primeiras impressões da Capital. Basicamente, nada que fuja ao que é comumente dito: são quatro estações do ano em apenas um dia, uma selva de pedra, uma cidade que nunca dorme, e a que mais se encaixa, um inferno.
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Trabalho na Alameda Jaú, que fica a duas ruas da Avenida Paulista, e praticamente na esquina com a Rua Augusta. Sim, a Rua Augusta, seu safado. Mas os puteiros ficam mais para baixo, tá bom?
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O lugar é bom, pego pouco trânsito pra ir e pra vir, já fiz amizade com alguns taxistas que ficam aqui em frente, os caixas das duas padarias que têm na esquina, a tiazinha da banca e o cara do estacionamento, do qual eu sou mensalista e subtraído, todo dia 5, em R$ 145. Um roubo, mas aqui é assim mesmo.
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Tem muita figura por aqui. Um mendigo que fica falando que maçon é coisa do capeta e toda vez que eu chego para trabalhar me pede um cigarro, mesmo sabendo que eu não fumo. Também tem uma mendiga (existe no feminino?) descabelada e despirocada descontrol total, que fica gritando com voz de maritaca. No começo, pensei que fosse algum papagaio de um vizinho. Mas hoje eu vi a figura.
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Ah, hoje, dois moleques, no máximo 10 anos de idade cada, estavam brigando. Maltrapilhos, o mais novinho tava malucaço e queria ser acertado por um ônibus na Augusta. E gritava. Muito. Aí o tiozinho da padoca deu uns cascudos nele e aí sossegou. Mas deu um show na esquina. Até parei pra ver.
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Mas o pior de todos fica na esquina com a Rua Padre Manoel da Nóbrega. Um mendigo gordo, completamente despirocado, uma cópia genuína, um clone (ou seria ele mesmo?) do Sargento Pincel, aquele dos Trapalhões. Até a voz é igual. Mas tem cabelo. Ruim, que seja dito.
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Ele fica perto de uma farmácia e diz coisas obscenas a quem passa. Seja homem, mulher, padre, freira, judeu, árabe, muçulmano, xiita, talibã ou criança. E, a plena luz do dia, masturba-se virado para a garagem de um prédio. Maluco ou não? É o louco-mor da redondeza. O vocabulário do cara é de deixar a Dercy Gonçalves de cabelo em pé.
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Isso aqui é uma loucura.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Coisas boas

SÃO PAULO (só uma listinha) - Sashimi de salmão, mousse de chocolate, carro de corrida, cheiro de álcool com M50, motor 2 tempos, beijo na boca, banho de cachoeira, mergulho no mar, ilha deserta, corrida de aventura, sonho de valsa, pegar estrada com vento na cara, nestèa de pêssego, Florianópolis, o rango da minha sogra, 50 voltas num carro de corrida em Interlagos, cozinhar, coldplay, pizza de rúcula, dar banho no cachorro, São Paulo Futebol Clube, correr de kart, green label, acordar tarde, feijão preto, los hermanos, viajar de avião, salada, ler Gabriel García Márquez, conversar com gente agradável, macarrão da minha mãe, notícia boa, aumento de salário (o meu, claro), escrever uma carta, saudades, o sorriso da Vivi, manhãs preguiçosas de domingo ensolarado, arroz-feijão da minha avó, Fórmula 1 no domingo de manhã, mulher saindo do banho, U2, chimarrão na Redenção, a casa da minha avó, andar de trator, pizza amanhecida, yakult de litro, chambinho, andar de moto, tocar bateria, ter novidades, escrever no blog, aprender um solo de guitarra, rever um amigo...

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Creco e os saquinhos plásticos

SÃO PAULO (não descarte, jamais. Dá pra mim) - Sempre fui avesso a sacolas plásticas. Destas de supermercado. Odeio. Ou odiava. Porque agora passei a precisar muito delas. De qualquer cor, aceito de todos os estabelecimentos. Pego todas. Só não pode estar suja.
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Antes atrapalhava. Eu ia levar uma caixinha de band-aid, a mocinha do caixa tacava a caixinha (que mede uns 10 centímetros), numa sacola de meio metro. Pra quê? Baita desperdício.
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Agora preciso. Nem que pra comprar um cortador de unha. No supermercado, faço compras não pelos produtos, mas sim pelas sacolas. Claro que não chego ao ponto de colocar uma dentro da outra, só quando levo duas pet de refrigerante. Ou cerveja.
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Pois bem. Agora, vida nova, morando longe de papai e mamãe, a coisa muda, caros. Muda bastante. Aqui em casa, a gente não usa saco de lixo. Só pra fazer a "coletânea" de lixo da semana, que já fica toda amarrada em pequenas sacolinhas plásticas, dessas que têm no supermercado. Porque se jogar na lata de lixo (mesmo com o saco lá), a cozinha vai ficar meio que fedendo, certo mano?
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Então, vai cozinhar, descascar uma batata, ralar uma cenoura, jogar uma tampinha de cerveja long-neck, um tomate meio podre, tem que ter uma sacolinha pra ir colocando as porcarias lá. Depois, amarra e joga no lixo. Ou deixa pendurada do lado de fora pra ir colocando outros lixos que aparecerem.
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Tinha bastante. Mas a coisa tá minguando. Meu irmão veio pra São Paulo no fim de semana. Fomos ver a final da Stock Car em Interlagos. Fim de semana e minha mãe me liga:
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- Você precisa de roupa, calça, cueca, meia?
- Não. Preciso de sacolinhas.
- ??????
- Sim, mama, sacolas de mercado.
- Tá, eu mando um bolo de cenoura.
- Tá, mas dentro da sacola.
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E assim se fez. Quer me deixar feliz? Doe uma polpuda remessa de sacolinhas de supermercado.
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E tenho dito.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Travis - Flowers In The Window

Quando eu te abracei pela primeira vez, eu estava com frio. Um boneco de neve derretido, disseram-me. Mas agora não há ninguém para abraçar. Antes eu jurei que eu ficaria sozinho para sempre. Uau! Olhe para você agora. Flores Na Janela. É um dia tão encantador. E eu estou contente que você sinta o mesmo. Então apenas se levante, na multidão. Você é uma em um milhão. E eu te amo tanto. Vamos ver as flores crescendo. Não há nenhuma razão para se sentir mal. Mas há muitas estações para se sentir contente, triste, louco. É só um monte de sentimentos que nós temos. Para aguentar, mas eu estou aqui para ajudá-la com o peso. Então agora estamos aqui e agora está bem. Tão longe de lá e há tempo, tempo, tempo. Para plantar sementes novas e vê-las crescer. Então haverá flores na janela quando nós formos.
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segunda-feira, dezembro 04, 2006

Na cozinha com o Creco

SÃO PAULO (eis-me aqui) - De casa nova desde sábado, este que vos escreve começa gostando da vida morando (praticamente) sozinho. Cheguei sábado à noite. Em Americana, em casa, o clima não era de uma despedida para quem se mudava para uma cidade a 120 quilômetros dali. Era para quem estava partindo como soldado para Bagdá.
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Enfim, lágrimas e despedidas à parte (que ainda incluiu Vivi num busão para Barretos, para tristeza e saudades deste pobre e carcomido escriba), trouxe minhas trouxas para a Capital. Ricardo, ou Piera, com quem dividirei o teto (e somente o teto, e o aluguel, claro) me ajudou a guardar tudo. Num instante a geladeira, que era o exemplar mais claro de quem não fazia refeições ali, se transformou num poço de fartura. Porque eu como pra cacete e todo mundo sabe disso...
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Domingão foi engraçado. Pela primeira vez na vida, fui fazer arroz. Já tinha feito de tudo: feijão, macarrão, molhos e et cetera. Mas arroz era a primeira vez. Ficou um pouco empapado, mas ficou bom. O tempero foi na medida exata. Quase al dente. E saiu, depois de uma bela sujeira logo corrigida, um prato de arroz, feijão, filé de merluza à milaneza, batatas fritas e salada de alface americana com rúcula, caprichada no azeite.
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Mas legal, legal mesmo, foi à noite. Fome, mas não tanta para um prato. Afinal, depois do almoço eu não fiz mais porcaria nenhuma a não ser brincar de bolinha com o Whisky (o cachorro, não a garrafa) e jogar PlayStation. Já estava ficando transtornado e a jornada, enfadonha, quando tenho a brilhante idéia de fritar bolinhos de arroz...
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Dois ovos, arroz, azeitonas picadas, sal, pimenta-do-reino e um pouco de farinha de trigo. Beleza. Só que a panela da gordura estava quente demais. Resultado: dois bolinhos completamente carbonizados e um fumacê danado na cozinha. E depois na casa toda, claro. Ainda bem que tinha ventilador. Merda que não tinha exaustor (suggar).
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Fumaça em parte dissipada, acertei a mão no restante e depois foi só correr pro sofá com o prato de bolinhos de arroz, um vidrinho de pimenta e o tubinho de mostarda. Além, claro, da latinha de Brahma.
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Porque ninguém é de ferro.
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Porque eu mereço.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

A ultrapassagem

AMERICANA (taking over me) - Mais um vídeo que posto aqui. Sensacional. Mika Hakkinen, bicampeão mundial de Fórmula 1 em 1998 e 99, no melhor circuito do calendário, Spa-Francorschamps, na Bélgica (onde existe a mítica curva Eau Rouge), perseguindo a Ferrari de Michael Schumacher. O finlandês se aproveita da presença de um retardatário (Ricardo Zonta) para fazer uma das ultrapassagens mais épicas da F-1 moderna.
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O resto, é só acompanhar pelo vídeo. E que tesão de pista...