Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

sábado, maio 29, 2010

Avaré

AVARÉ-SP (cheiro de poeira no ar) - Estou em Avaré desde a quinta-feira à noite. Meu primeiro rali como assessor de imprensa de evento. Bem legal. A primeira e última vez que havia por estas bandas pisado fora em julho de 1998, quando eu tinha lá meus 16 anos, pesava 60 quilos e usava aparelho fixo nos dentes. Um frio da porra.
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Vim nadar. Campeonato Paulista de Águas Abertas. Na represa da cidade, que aliás, foi a única coisa que eu vi no município na ocasião. Viagem bate-volta. Prova dos 3 mil metros. Um frio de cortar casco, puta que pariu. E a gente na água, nadando, nadando, nadando... Uma água barrenta que dava desespero de enfiar a cara para nadar, porque não se enxergava nada.
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Agora foi bem diferente. Água, só pra beber, e pra tomar banho. Hotel bom, estrutura boa. Viemos com uma Mitsubishi L200 da organização. Mas o trampo foi uma baita correria. São 21h43 de sábado, e estou no hotel esperando o maldito do fotógrafo me mandar um material que faltou. O puto não sabia que tinha que mandar foto de uma categoria - isso porque especifiquei no e-mail. Agora tenho que esperar. Puto.
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É isso. Amanhã, se o bom Deus quiser, acordo em casa.

quarta-feira, maio 26, 2010

Ah, se arrependimento matasse...

SÃO PAULO (...kaput!) - Costumo me arrepender mais pelas coisas que não faço do que pelas que faço. Mas hoje eu me arrependi de uma pergunta que foi feita. E gerou uma vergonha alheia do tamanho de um Airbus A380. O pessoal aqui do trampo se fala muito por MSN, e naquelas frases que o pessoal coloca à frente do nome, uma colega de trabalho colocou algo que parecia uma fórmula matemática.
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Quando fui perguntar "do que se trata este cazzo?", o Edu na hora - e em vão - tentou interromper com um "não pergunte isso!". Já era tarde. Kaput. Eis que Maria começa a cantar Lady Gaga. Juro que pensei em me atirar do décimo andar.
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A cena foi idêntica à relatada abaixo. Senti-me como o cachorro Brian. E Edu, como Stewie. Pelo menos a música do vídeo é melhor.

quinta-feira, maio 20, 2010

Sacolas, preciso de sacolas

Esse aí é o Hugo. Folgado que só.
SÃO PAULO (e ainda querem proibir?!) - Em dezembro de 2006, logo que me mudei para São Paulo, escrevi neste blog que precisava de doações de sacolinhas plásticas, destas de supermercado, para armazenar lixo no sobrado em que eu morava em Moema. O fim era esse: colocar lixo.
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Os anos passaram, mudei mais duas vezes de casa, me casei e o problema das sacolas deixou de existir. Todo mês, na compra do supermercado, eu já guardava várias. Até aí, tranquilo. Tranquilo até agora.
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Em agosto, numa estratégia em "Marley & Eu", fui atrás de arrumar um cachorro para Viviane, a Doce. Pegamos esta coisinha aí da foto, e o registramos como Hugo. Tinha um mês de vida e cabia na palma da minha mão. É um Shih-Tzu brincalhão e serelepe. Aprendeu a fazer xixi no tapetinho higiênico, e de vez em quando acertava um cocô ou outro no mesmo local. Mas passou a usar a bosta como arma: não recebia atenção, pimba!, ia lá e cagava no sofá. Sorte que é durinho.
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Aí passei a descer com ele para passear pelo prédio. AVISO: se um dia forem visitá-lo em casa, jamais, em hipótese alguma, cite a palavra PASSEAR. Ele fica doido. Aí vou te fazer pegar a coleira e descer 10 andares com ele.
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Nos passeios, ele aprendeu a fazer xixi (agora levantando a perninha) e cocô. Só faz a necessidade em casa se estiver muito apertado - e sempre no tapetinho. Isso resulta em dois, até três, passeios por dia.
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E percebi, hoje, que as sacolas estão acabando. A geladeira e a dispensa ainda estão abastecidas, então não há necessidade de ir ao mercado. A sacolinha é uma beleza. Você usa para pegar o cocô, dobra para o lado de dentro, amarra e joga no lixo. Simples assim. Mas as sacolas estão no fim.
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Ou isso, ou vou ter que comprar aqueles saquinhos especiais de cocô. Comprar saquinho pra colocar bosta é o fim da picada. Preciso zerar a dispensa.