Eu escrevo e te conto o que eu vi

Um blog sobre tudo e sobre nada.

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Local: São Paulo, SP, Brazil

Um gajo deveras apaixonado pelo que faz. Jornalista, magro, pobre e feio. Tio da Carolina e da Gabriela, marido da Viviane. Repórter de esportes e motor, sãopaulino consciente, assessor de imprensa, fanático por automobilismo e esportes de aventura, e também freelancer, porque ninguém é de ferro.

quinta-feira, agosto 30, 2007

Se contar, eu nego

CURITIBA (PR) (como eu gosto daqui) - Inspirada na sessão "Que vergonha, eu gosto disso", do Estado de Circo (http://www.estadodecirco.net/), este pobre, magro e envergonhado escriba inaugura o "Se contar, eu nego".
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É só clicar no link no título do post que a música vai abrir. Para inaugurar, vamos com uma velharia sueca: Mamma Mia, do Abba. Uma banda sueca, cantando em inglês uma música que tem o nome em italiano. Que misturada.
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Bom, dizia eu que todo mundo tem um dark side. E eu, vários. Você também. Sim, você, que , quando ouve aquela música em público (sim, aquela. Não se faça de rogado/a), faz cara de nojo, credo, que coisa velha, brega, música de corno, de viado, e todas as blasfêmias possíveis.
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Mas, no seu íntimo, ou no foninho do seu iPod, ouve escondidinho, sente um leve arrepio e uma vontade de dançar. É o tipo de música que você não pode ter por perto quando está completamente sozinho, porque coloca no volume máximo, desanda a dançar e pega um pente imitando um microfone.
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É quando você se dá conta e pensa, como bem intitulou Rodrigo Borges, que toca o Estado de Circo, "que vergonha, eu gosto disso".
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Mas se contar, eu nego.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Um animal sentimental

SÃO PAULO (verás que filho teu não foge à luta) - Aprendi com meu pai a lutar pelo que se quer e pelo que se acredita, e que as dificuldades aparecem em nosso caminho para fazer de nós pessoas mais fortes.
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Sou bicho criado solto, e é assim que levo a minha vida. Sou de um e vários lugares ao mesmo tempo. Não tenho horário, mas tenho tempo. Tenho defeitos como todo mundo (ou até mais), mas não sei viver preso a um presente cujo futuro está desenhado bem na minha cara e sei onde vai dar. Não gosto do previsível.
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Eu sou doido. Eu não sou paletó-gravata-escritório-cafezinho-relatório. Sou viajante. Espero, vôo, me arrasto, corro, ando, experimento, gosto, gozo, aprendo. Só me prendo ao que me agrada. Não gosto de saber como será o meu dia. Não gosto de rédeas, grades ou gaiolas.
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Como o beija-flor que, preso, interrompe o bater frenético de suas asas e perde assim o seu encanto, sou eu em relação a um mundo por demais sem graça. Simplesmente não consigo. Eu me desfiguraria.
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O mundo seguro e garantido me paz perder o desejo. Qual é a graça de não viver se arriscando?
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A vida só floresce quando há risco.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Por isso eu gosto de F-1


Créditos ao blog do Ico.

Lady Murphy

SÃO PAULO (e ela ataca novamente) - Por que raios será que, toda vez que você está no décimo-terceiro andar do prédio onde você mora e precisa do elevador para descer, ele sempre está no térreo (ou no subsolo, pra piorar um pouco) e demora uma eternidade para subir justamente quando você está atrasado para alguma coisa?
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E por que cacetes mágicos que, toda vez que você chega ao prédio, cansado, esbaforido, LOUCO de vontade de fazer xixi (ou number two), apertado até o último fio de cabelo, a merda do elevador está lááááááááá lonjão, no décimo-terceiro andar?
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Tem coisas que nem com MasterCard.

terça-feira, agosto 21, 2007

Vai, Sharapova!



SÃO PAULO (uuuuhh!) - Maria Sharapova, a melhor tenista que a mãe Rússia já colcou neste planetinha de meu Deus, e cujos jogos acabam por serem melhores do que filmes pornográficos, acaba por decepcionar este pobre, magro e fanático por tênis escriba.
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Reportagem publicada no Terra dá conta de que Adam Levine, vocalista do Maroon 5 e ex-namorado da tenista russa, teria dito que Shara, como é conhecida entre os íntimos, é "ruim de cama".
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"Não tenho nem palavras para dizer o quanto fiquei desapontado. Imaginava, assim como uma porção de outros caras, que ela era do tipo que gritava na cama, mas ela se recusava a fazer qualquer barulho. E quando eu começava a fazer isso, ela ficava brava, dizia que atrapalhava a concentração", disse o vocalista da voz esgarniçada. Nós também, amigo. Nós também.
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E continuou: "O choque foi bem maior do que quando eu descobri que não existia coelhinho da Páscoa", referindo-se à ex como uma "rã morta".
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É por essas e outras que eu prefiro as pererecas.
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*O trocadilho foi inevitável.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Travando...

AMERICANA (por onde eu começo?) - Há tempos não escrevo um texto propriamente jornalístico. Desde dezembro do ano passado, escrevo releases e e-mails. Nada mais. Agora, com o trabalho da revista, volto às minhas antigas raízes, minha veia de repórter que (espero) ainda esteja saltada no meio da minha testa.
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Estou aqui olhando pro teclado. E ele para mim. Não sei por onde começar. Tenho todos os elementos para escrever. É um texto longo, para revista, do jeito que eu gosto, com texto elaborado, feito pra mim. Sobre automobilismo, numa revista sobre automobilismo, o que só melhora as coisas.
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Mas não sei por onde começar.

quinta-feira, agosto 16, 2007

O Pulso ainda Pulsa

SÃO PAULO (rancor, cisticercose, caxumba, difteria) - Aftas, espinhas, dores no corpo, febre e alguns espirros. É o estresse tomando conta deste corpinho carcomido que Diós me dió. É família pegando no seu pé porque você faz o que você gosta ("não é tudo que a gente gosta que a gente pode fazer"). Puerra, não posso me divertir trabalhando? Isso faz de mim um vagabundo?
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Pra ajudar, tem os filhos da puta (sorry, não encontro termo melhor para descrevê-los) daNet, que me deram uma canseira de um mês para transferir o plano que possuo para o meu nome. Nas cinco vezes que liguei para isso, me deram cinco procedimentos diferentes, até que me venceram pelo cansaço e cancelei a merda. Apelar para a Telefonica eu não vou, o fato é que fiz outro plano da Net, no meu nome e no esquema do condomínio, pra no final das contas eu pagar 20 reais a menos do que pagava, fora a multa que vai vir do primeiro cancelamento.
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Os cornos não atendem, não retornam, não resolvem seu problema. Fiquei quase duas semanas entre ter comprado o plano e ter a aparelhada toda (analógica, ainda por cima!) instalada no meu apartamento.
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Mesmo ferido, lutarei!

O Pulso ainda Pulsa

terça-feira, agosto 07, 2007

Minha muito mole vida

SÃO PAULO (o bom de viver é estar vivo, e de amar, encontrar abrigo) - Começo a gostar da minha nova e nada mole vida. Trabalho de casa. E trabalho com automobilismo. Não preciso ir a nenhum escritório, não pego trânsito, não tenho chefe na orelha (só no Nextel, mas meu chefe é gente finíssima) e não preciso almoçar fora pra ter que tomar remédio contra verme a cada seis meses...
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E tô rendendo BEM mais.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Americano, please!

LONDRINA (PR) (no, no... that's a missunderstanding, sir) - Esta aconteceu com um amigo meu que não vou revelar o nome. Chegou ao hotel e se instalou em seu quarto, aqui em Londrina. Com fome, deu uma espiada no cardápio e se interessou pelo sanduíche americano.
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Ele disca o nove, para a recepção, afim de fazer o pedido.
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- Recepção, pois não?
- Aqui é do quarto tal, e eu queria pedir um americano.
- Senhor, me desculpe, mas não trabalhamos com garotos de programa estrangeiros.
- ?????
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Após o espanto e as explicações, o rapaz da recepção passou o ramal do restaurante.

quinta-feira, agosto 02, 2007

De volta a Londrina

LONDRINA (PR) (agora com ar puro) - De volta a Londrina. Fórmula 3, baby! O autódromo nem parece o mesmo. Menos da metade do movimento da semana passada, na Stock. Menos gente, menos frescura, enfim, agora com um ambiente agradabilíssimo.
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Mas logo cedo tive a impressão de ter pego a estrada errada. Isso aqui tá parecendo a Bahia. Tá quente. Tá quente. Céu aberto, indicando que teremos um ótimo final de semana aqui no norte do Paraná (se eu não errei a estrada, lógico).
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Terei mais tempo para sair um pouco. E ver a parentada.